2 de outubro de 2019

Bayer tem novos herbicidas em teste e Dicamba com menos deriva

O Brasil deverá receber um Dicamba com uma nova formulação com menos deriva, além de novas moléculas para herbicidas que serão testadas no Brasil em breve. As informações foram dadas por Arnd Nenstiel, o Global Head of Asset/Portfolio Management Weed Control, Crop Science division da Bayer, em entrevista durante evento da empresa na Alemanha.

Por dentro das questões envolvendo o uso do Dicamba no Brasil, Arnd afirmou que uma equipe da Bayer já está trabalhando no novo Dicamba e avaliam todas as possibilidades de lançamento no país com muita cautela. “Agora mesmo nosso time está trabalhando em um lançamento adequado. Segundamente nós temos investido muito em novas formulações de desenvolvimento direcionada aos produtos quiímicos do Dicamba”, explica. 

O especialista aproveitou o espaço para explicar que o novo Dicamba que chegará no Brasil terá uma nova formulação.Segundo ele, o projeto que está em desenvolvimento inclui um agente redutor de deriva. “Nos permite gerenciar a química do Dicamba, que está relacionado não apenas exclusivamente à Dicamba, mas também às classes de química da oxina”, explica. Ele afirma que a chegada do novo Dicamba no país dependerá do cronograma regulatório do Brasil. 

Arnd afirmou ainda que antes dos produtores começaram a utilizar a nova tecnologia, assim como feito nos Estados Unidos, passarão por um treinamento específico de aplicação. “Geralmente o treinamento do aplicador em qualquer molécula, é muito útil e poderemos ver acontecendo também no Brasil. Como empresa, garantiremos que os aplicadores sejam treinados adequadamente. Isso faz parte da nossa força de vendas e campo técnico que temos no Brasil”, afirma. 

Outra boa notícia para o produtor brasileiro é que a Bayer também trabalha no desenvolvimento de novas moléculas para herbicidas no controle de ervas daninhas. Ainda sem falar o nome da mólecula ou produto ele afirma que os testes já estão sendo feitos no campo e prometem resultados promissores. “É muito atraente, é uma classe química muito nova e nenhuma outra empresa trabalhou até agora, por isso é um novo modo de ação e tem uma cobertura muito ampla do espectro de ervas daninhas que controla, e somos muito otimistas quanto às oportunidades que temos com essa química”, afirma. 

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