Estudo do solo, uso de tecnologias de precisão e orientação técnica são fundamentais para um manejo eficiente e sem desperdícios.
A aplicação de corretivos é uma prática importante para garantir a produtividade e a saúde do solo, sendo essencial para ajustar possíveis deficiências e criar condições ideais para o crescimento das plantas. No entanto, para que essa operação traga os benefícios esperados, ela deve ser realizada com planejamento detalhado e execução precisa. Desde a análise das condições químicas e físicas do solo, até a escolha dos equipamentos, cada etapa impacta diretamente o aproveitamento dos nutrientes e o desempenho das culturas.
As operações feitas sem cuidado podem comprometer a colheita e gerar desperdícios de insumos. Por outro lado, o uso de corretivos na dose correta e no momento apropriado promove um crescimento saudável das plantas e protege o meio ambiente, especialmente frente às adversidades enfrentadas nas últimas safras.
O engenheiro agrônomo e responsável pelo marketing de produtos da Piccin Equipamentos, Leonardo Barato, explica que o ponto de partida é análise de solo. “Esse processo fornece um diagnóstico preciso sobre as condições da área e permite ao agricultor identificar deficiências nutricionais e escolher o corretivo ideal, como calcário, para ajustar a acidez ou gesso para melhorar a estrutura do solo e disponibilizar mais nutrientes”, diz. “Sem a análise, o produtor corre o risco de aplicar insumos desnecessários ou em doses incorretas, gerando desequilíbrios e impactando negativamente a produtividade”, completa o profissional.
Lição de casa – Depois da análise, a orientação técnica de um profissional é igualmente fundamental para definir as dosagens corretas e escolher a formulação mais adequada ao tipo de solo e à cultura. Como destaca Barato, a dosagem precisa garantir que os nutrientes sejam aplicados na quantidade exata e no local correto, promovendo um crescimento mais uniforme das plantas e evitando problemas como a subaplicação ou o excesso, que pode causar toxicidade e até a contaminação de recursos hídricos. Ele alerta que, sem uma recomendação adequada, o agricultor pode estar exposto a altos custos com insumos e perdas significativas.
Entre os erros mais frequentes na aplicação de corretivos está a calibração inadequada dos equipamentos, gerando uma distribuição desigual dos insumos. A falta de regulagem pode fazer com que o corretivo seja utilizado em excesso em algumas áreas e em quantidade insuficiente em outras, comprometendo a eficácia do processo e gerando desperdícios financeiros. “Aplicar em condições climáticas desfavoráveis, como ventos fortes ou chuvas iminentes, é outro erro comum, pois esses fatores podem levar à dispersão dos corretivos, reduzindo sua eficiência e aumentando o custo da operação”, reforça o especialista.
Tecnologias de precisão e benefícios – Nos últimos anos, o uso de tecnologias de precisão revolucionou a aplicação de corretivos. Equipamentos que operam em taxa variável, por exemplo, ajustam automaticamente a quantidade do insumo conforme as necessidades específicas de cada área da propriedade, maximizando a eficiência e evitando desperdícios. Esses sistemas permitem que o corretivo seja distribuído de forma precisa, atendendo a mapas de fertilidade que identificam as zonas de maior necessidade. A Piccin desenvolveu de maneira exclusiva e patenteada a Esteira Precisa, uma tecnologia que facilita a aplicação uniforme, adaptando-se a diferentes tipos de insumos sem a necessidade de trocas frequentes de componentes.
De acordo com o especialista da empresa, ao realizar a operação com as dosagens exatas, o produtor reduz o custo com insumos e aumenta a produtividade, enquanto práticas corretas preservam a qualidade do solo e da água, promovendo uma agricultura mais sustentável.
Dicas infalíveis – Para evitar falhas, o planejamento da aplicação deve incluir a escolha do momento certo, evitando períodos de clima desfavorável, como vento forte ou chuvas iminentes, que podem comprometer a eficácia dos corretivos, além de considerar a umidade do solo, que precisa estar adequada para absorver os nutrientes.
Outro ponto indicado pelo profissional é a manutenção preventiva dos equipamentos, também essencial, assegurando que eles estejam em perfeitas condições mecânicas, regulados para uma distribuição uniforme e preparados para enfrentar as condições de campo. “A adoção de melhores práticas e de tecnologias avançadas permite ao produtor otimizar sua produção e também proteger o ambiente e contribuir para a sustentabilidade do setor agrícola, garantindo maior eficiência e segurança no campo”, finaliza Barato.
Criado em 2022, o Grupo Piccin nasceu da Piccin Tecnologia Agrícola, atuante desde 1964. Composto por Piccin Equipamentos, Piccin Componentes e Piccin Inovação, o grupo tem como missão oferecer soluções que atendam diretamente aos desafios contemporâneos do agronegócio.