Trata-se do Cromai Scan, software que usa a inteligência artificial para processar imagens aéreas de drones e VANTs e detectar as plantas daninhas na plantação. A solução trabalha com seis tipos de camadas de informação capazes de identificar uma alta gama de espécies de daninhas: trepadeiras, mamona, gramíneas (porte alto), gramíneas (porte baixo), daninhas indefinidas e outras folhas largas. Em poucos minutos pode-se identificar cada daninha, mesmo em pequenos focos e em estágios iniciais de desenvolvimento, pois o algoritmo analisa muito além das manchas e reboleiras.
As inovações criadas pela startup foram desenvolvidas em São Paulo e facilitam a rotina do produtor rural. Com as soluções desenvolvidas pela empresa, o produtor pode decidir as ações de manejo por meio de análise das informações geradas, e obter resultados muito melhores por causa do novo patamar de eficiência obtido no campo. Além do diagnóstico de plantas daninhas, a startup também desenvolveu o diagnóstico de impureza vegetal para usinas de cana-de-açúcar e, para os mercados de soja e café, diagnósticos sobre o desenvolvimento fisiológico e estado nutricional das plantas, nível de cobertura vegetal, estande de plantas, temperatura foliar e classificação da maturidade dos frutos. Atualmente, a Cromai conta com 15 clientes sendo, a maior parte, os maiores grupos de usinas de cana-de-açúcar do País.
“Desenvolvemos nossas soluções para facilitar o dia a dia no campo, fazer com que o produtor rural tenha uma visão completa da plantação e, assim, possa eliminar as daninhas – que prejudicam muito a produção – de forma precisa e eficiente. O impacto gerado pela nossa tecnologia é o de reduzir em média 65% o uso de químicos e economizar cerca de R﹩80 por hectare no controle de plantas daninhas”, comenta Guilherme Castro, CEO da Cromai.
Além da cana-de-açúcar, a startup atua nas culturas de café e soja e, nos próximos 2 anos, vai ampliar a sua atuação atendendo aos cultivos de milho e algodão. Com um crescimento acelerado, a Cromai aumentou sua presença na cultura de cana-de-açúcar passando de 1 usina em 2019 para 6 em 2020 e 13 no segundo trimestre de 2021, e tem o objetivo de estar presente em 40 usinas até o final de 2022. Recentemente a startup recebeu um aporte milionário da Stoller – líder mundial na nutrição, fisiologia vegetal e fixação biológica de Nitrogênio – presente em 56 países.
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