14 de fevereiro de 2023

Três áreas que requerem novas tecnologias no agronegócio

O agronegócio brasileiro se prepara para um ano de crescimento em 2023. Segundo o Instituto Brasileiro de Economia, da Fundação Getúlio Vargas (FGV – Ibre), o PIB do setor deve avançar 8% no período, e a projeção de safra feita pelo IBGE indica uma alta de 11,8% em relação a 2022, para cereais e leguminosas.  Os números apontam para um ano de retomada de projetos engavetados e expansão de novas plantas. Entre as áreas que despontam está a produção de fertilizantes, o tratamento e reaproveitamento de água e a geração de energia. São setores que precisam de soluções cada vez mais precisas e seguras. No caso da produção de fertilizantes, o principal objetivo desde o Plano Nacional de Fertilizantes (PNF), é reduzir a dependência de importação, hoje de 85% do total consumido. Porém, a produção desse insumo precisa estar aliada à responsabilidade ambiental. Durante a produção de fertilizantes, são usados vários componentes químicos que podem, uma vez manuseados de forma incorreta, trazer severas consequências no que diz respeito à segurança das pessoas ou ao meio ambiente.  Por isso, é necessário investimento em produtos de alta confiabilidade e robustez, com materiais adequados a cada tipo de aplicação, de forma a também evitar falhas que possam gerar contaminações de solo e água.

Outra oportunidade para novos projetos ao redor do país é o tratamento da água. Dentro no Novo Marco do Saneamento, também é levado em consideração a adoção de equipamentos específicos, como tubulações e válvulas, que sejam adequados à necessidade de minimizar o desperdício desse bem tão valioso.. Um dado preocupante é que cerca de 40% da água no Brasil hoje é perdida no processo de distribuição, devido a instalações ou produtos inadequados. Mais uma vez, a resposta a esse problema vem das tecnologias de ponta e equipamentos, muitos deles produzidos aqui mesmo no Brasil e que garantem a segurança adequada. Hoje em dia, grandes empresas ou mesmo pequenos produtores já possuem acesso a equipamentos de infraestrutura que são líderes do mercado mundial e reconhecidos internacionalmente por oferecer a eficiência necessária para evitar desperdícios e contaminações. O agronegócio brasileiro tem mais essa conquista para comemorar: estar no radar de empresas multinacionais de destaque, podendo ter acesso a produtos e serviços de ponta como a Alemanha, Estados Unidos e China.

O grande diferencial do Brasil continua sendo seu potencial de desenvolvimento. É o caso da geração de energia limpa. A tecnologia para isso conversa muito com o agronegócio, já que os produtores estão gerando energia a partir de biomassa, biogás ou energia solar em suas propriedades, como forma de diversificação e reaproveitamento. Trata-se de otimização, redução de custos ou ainda complemento de renda a partir de oportunidades que já estão presentes em seu negócio, mas que dependem de tecnologias adequadas e seguras. Podemos dizer que os agricultores brasileiros estão cada vez mais atentos a esse potencial energético, e instalações apropriadas potencializam esses ganhos. No setor de geração de energia, tivemos recentemente avanços significativos também nas políticas de regulamentação, a exemplo do Marco do Biogás, que trouxe mais clareza e segurança para os negócios. O agronegócio aliado à tecnologia de ponta e focado em evitar desperdícios já é realidade em muitas propriedades, mas ainda existe uma grande oportunidade de crescimento e geração de renda. Mais do que nunca, eficiência nos produtos e processos continua sendo a chave para o sucesso.

Mateus Souza é gerente geral de vendas da área industrial da GEMÜ do Brasil.

Sobre a GEMÜ do Brasil
Com fábrica em São José dos Pinhais (PR) desde 1981, a GEMÜ do Brasil produz válvulas e outros equipamentos de alta tecnologia para diversos setores. Na divisão Industrial, fornece produtos para os setores de siderurgia, mineração, fertilizantes, bem como para integrar sistemas de geração de energia, entre outros. Na divisão PFB (Farmacêutica, Alimentícia e de Biotecnologia), é líder mundial em soluções para sistemas estéreis, que incluem a fabricação de vacinas, remédios e novas aplicações de envase de alimentos e bebidas.

Sobre o Grupo GEMÜ – O Grupo GEMÜ é um dos líderes mundiais na fabricação de válvulas, sistemas de medição e controle. Desde sua fundação em 1964, a empresa alemã com foco global se estabeleceu em importantes setores industriais, graças a seus produtos inovadores e soluções personalizadas para controle de processos. A GEMÜ é líder mundial no mercado de aplicações de válvulas estéreis nas indústrias farmacêutica e de biotecnologia. O Grupo GEMÜ emprega mais de 2 mil pessoas em todo o mundo, com plantas na Alemanha, Suíça, China, Brasil, França e EUA. A rede de distribuidores está presente em mais de 50 países nos cinco continentes. Veja mais no site.

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