22 de setembro de 2021

Todo ano vem a seca: você já se planejou para ela?

No período seco, dada a escassez qualitativa e quantitativa das forrageiras, o produtor deve pensar em estratégias para conservação e armazenamento de forragens, sejam elas pastejo diferido, feno, pré-secado e/ou silagem. Dentre essas, a ensilagem se destaca como sendo uma das práticas mais antigas, sendo uma forma de preservação de forragens verdes úmidas por acidificação. As silagens podem ser obtidas através da adição de ácido ao material a ser conservado ou através da fermentação de ingredientes com umidade suficiente para que ocorra a ação bacteriana nesse material.

A ausência de oxigênio é de suma importância para a ocorrência do processo, permitindo o desenvolvimento de populações bacterianas desejáveis e produção de ácidos orgânicos resultantes do metabolismo de carboidratos solúveis (McDonald et al., 1991; Pahlow et al.,2003). Além do enriquecimento nutricional do alimento, a ensilagem permite que o pecuarista possa utilizar materiais de fácil acesso a ele, e assim baratear também o custo da alimentação.

Mas, para que seja efetivo, é necessário que o processo de produção da silagem seja rigoroso e muito bem praticado para manter a qualidade do produto final.

O processo de ensilagem é composto por diversas etapas e o sucesso está diretamente ligado a boa condução de cada etapa, que compreende desde a escolha da cultura a ser plantada, do tipo de silo (trincheira, superfície, horizontal ou bag), momento da colheita (matéria seca), escolha do inoculante, preenchimento, vedação, fermentação e manejo do painel do silo/desabastecimento.

O balanço entre o padrão de fermentação e controle da microbiota acaba sendo primordial, onde uma rápida queda do pH em um curto espaço de tempo e o aumento dos microrganismos anaeróbios produtores de ácido lático no momento inicial do processo fermentativo são essenciais. Outro ponto importante que afeta a qualidade do material ensilado é a abertura do silo, momento em que há exposição do material a um ambiente aeróbico. Por isso, é imprescindível que o material em contato com o oxigênio seja capaz de minimizar o crescimento de microrganismos indesejáveis (leveduras) pelo maior período de tempo possível.

Sendo assim, é de extrema importância que ao decidir adotar tecnologias para auxiliar o processo fermentativo no processo de ensilagem deve-se atentar às principais características e funções dos inoculantes.

Osvaldo de Sousa é Coordenador de P&D, Nutricorp. 

Sobre a Nutricorp
A Nutricorp, empresa referência em qualidade e inovação no agronegócio, é especialista em soluções criativas em nutrição e bem-estar de bovinos de corte e leite, tendo qualidade e segurança incorporadas no seu DNA, sempre visando a satisfação de seus clientes e o cuidado com o meio-ambiente. Com mais de 20 anos de mercado, a marca sempre atuou próxima aos produtores e fábricas, atendendo suas demandas com o máximo de expertise e personalização. Pioneira em transformar coprodutos da agroindústria alimentícia em produtos inovadores e eficazes criando novas soluções com foco em nutrição animal e desempenho produtivo na cadeia de ruminantes. Como principal valor, a companhia preza por suas relações com clientes, fornecedores e colaboradores, entregando e pensando sempre na promoção do melhor e como objetivo, seu desejo é nutrir com inovação as relações na agropecuária, assegurando sabor e saúde, na fazenda e na mesa. http://www.nutricorp.com.br.

 

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