Dia 22 de março é comemorado como o ‘Dia Mundial da Água’, um insumo essencial para a vida na terra. De acordo com a FAO (Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação) até 2050 o mundo precisará de 70% mais alimentos e 40% mais água. Interessante que produção de alimentos e conservação de água podem andar juntos. Como? Com boas práticas produtivas que unam o binômio “solo e água”. Pesquisas realizadas demonstram que quando a produção agropecuária maneja adequadamente o solo, com pastagens de boa qualidade, sistemas integrados como integração lavoura pecuária ou sistema de plantio direto, o ciclo hidrológico da água é mantido. Ou seja: chove, a água infiltra no solo e recarrega os aquíferos.
E tem mais, nas áreas com agricultura irrigada bem manejada, isto é, com eficiência no uso da água e técnicas de conservação de solo, pode haver aumento da disponibilidade hídrica na bacia. Esta é considerada a chave para conciliar segurança alimentar com aumento da produtividade. Fato é que a água é insumo essencial para a produção de alimentos e o produtor rural é um dos mais interessados em conservá-la. Mas, em algumas regiões a situação é muito complicada. De acordo com o Atlas de Pastagem, do Lapig/UFG, ainda existe no Brasil aproximadamente 100 milhões de hectares com pastagem com algum grau de degradação. Desses, 40 milhões estão altamente degradados. Nessas áreas, há processos erosivos e, consequentemente, assoreamentos de rios e outros recursos hídricos.
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