5 de janeiro de 2023

Os bioinsumos são os agentes da sustentabilidade do Agro Brasil!

Dados do Ministério do Meio Ambiente (MMA) indicam que 140 milhões de hectares de terras brasileiras estão degradadas, o que corresponde a 16,5% do território nacional. No mundo, 33% do solo sofre degradação de moderada a alta, segundo dados da Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO). Números que acendem o alerta de que é urgente mudar a maneira como estamos lidando com o solo, tendo em vista que 25% de todas as espécies vivas residem nele e que um metro quadrado concentra bilhões de organismos responsáveis por decompor matéria orgânica e alterar a dinâmica do carbono. Para transformar esse cenário, uma das alternativas é ampliar horizontes e abrir-se para novas possibilidades, deixando para trás práticas agressivas ao meio ambiente como cultivos intensivos e uso exclusivo de produtos químicos.

Nesse contexto, os bioinsumos abrem caminho por uma mudança ambientalmente sustentável, socialmente segura e economicamente atraente. “É um divisor de águas entre manejos que comprometem a disponibilidade de recursos naturais e a sustentabilidade ambiental”, ressalta Luiz Cláudio Micelli, engenheiro agrônomo e diretor de Marketing da Agrivalle. Segundo ele, os bioinsumos são formulações contendo microrganismos vivos capazes de atuar beneficamente no equilíbrio da biota do solo, além do controle de pragas e doenças. “Atuam de diversas maneiras combatendo fungos e nematóides, promovendo maior produtividade dos cultivos por meio da bioestimulação e disponibilizando nutrientes para os cultivos como por exemplo, a solubização de fósforo”.

O especialista comenta também que, ao optar pelos insumos biológicos, o produtor está aderindo a um sistema de produção sustentável, uma vez que esses produtos promovem a fixação do nitrogênio atmosférico ou a solubização de fósforo, nutrientes estes que podem alavancar o desenvolvimento de plantas, da germinação até a maturação. “Essa escolha traz ainda uma enorme contribuição para recuperar superfícies degradadas além de garantir a agricultura regenerativa e o manejo integrado do solo”, diz. Ele ainda menciona outras práticas de amplo conhecimento do agricultor e que continuam sendo essenciais para uma agricultura sustentável. A rotação de cultivos, integração agricultura/ pecuária, o uso de bioinsumos, preservação de recursos naturais e de áreas de proteção permanente, por exemplo, são rotinas que beneficiam as plantas, as pessoas e o planeta. “Ações que garantem uma área de cultivo saudável, assim mais produtiva, bem como podem oferecer maior independência para o produtor”, ressalta Micelli.

Agrivalle
Há 19 anos no mercado, a Agrivalle, indústria de bioinsumos agrícolas, é referência em sistemas regenerativos e propõe soluções inovadoras, transformadoras e sustentáveis baseadas em um amplo portfólio multicultura e multifuncional. Localizada em Indaiatuba (SP), tem 80 mil m² de área total e capacidade produtiva superior a 35 milhões de quilo/litros por mês. Um dos maiores investimentos da Agrivalle é na área de pesquisa e desenvolvimento. A empresa conta com um dos maiores bancos genéticos de microrganismos do país, com mais de 800 cepas próprias e potencial biotecnológico ilimitado. Os mais de 300 funcionários trabalham com o objetivo de impulsionar a produtividade no campo, promover uma agricultura mais lucrativa para o agricultor e de forma sustentável. O portfólio contempla defensivos biológicos e bioestimulantes. A Agrivalle acredita na vida como fonte geradora de vida e quer colaborar com o aperfeiçoamento da qualidade dos solos, da planta, do ecossistema e sua regeneração.

Luiz Claúdio Micelli é engenheiro agrônomo e diretor de Marketing da Agrivalle.

 

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