O poder dos dados vai definir o futuro do agronegócio

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Luiz Cervi artigo

O agronegócio representa, sem dúvidas, uma das indústrias mais poderosas do país. No primeiro trimestre de 2024, segundo o Ministério da Agricultura e Pecuária, as exportações deste setor atingiram o valor recorde de US$ 37,44 bilhões. Mesmo assim, há uma notícia ainda mais otimista: a onda de melhorias não acabou. A inovação trouxe oportunidades nunca vistas tanto para essa área quanto para todas as outras. Um dos principais presentes dessas mudanças, especialmente no agronegócio, foi a possibilidade concreta de definir dados, marcando uma revolução silenciosa que, muito em breve, deve atingir todo o mercado.

O poder dos dados está transformando a forma como as empresas tomam decisões estratégicas e planejam operações comerciais. Em um ambiente onde a eficiência e a precisão são cruciais, a capacidade de coletar, analisar e interpretar informações se tornou um diferencial competitivo inestimável.

Para 2025, é esperado que o Produto Interno Bruto (PIB) do agronegócio brasileiro registre um crescimento de 5%. Essa projeção da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) é sustentada pela expectativa de uma maior produção de grãos, pelo dinamismo da indústria de insumos agropecuários e pelo fortalecimento das exportações do setor. De qualquer forma, para garantir todos esses benefícios, é preciso mensurar impactos e resultados de forma assertiva.

Plataformas com soluções únicas e que entregam inteligência de mercado oferecem às empresas uma projeção fiel, aumentando vendas e maximizando o desempenho. Por meio do cruzamento de dados do mercado e da própria empresa, é possível proporcionar uma análise completa e abrangente do potencial de faturamento de um determinado produto do portfólio, por exemplo. Essa capacidade de integrar números de diferentes fontes é um divisor de águas e a importância dessa metodologia não pode ser subestimada.

O setor é marcado por margens de lucro normalmente apertadas e uma concorrência forte, fazendo com que a capacidade de tomar decisões informadas se torne uma questão de sobrevivência. Os dados permitem que as empresas identifiquem tendências, antecipem demandas, ajustem abordagens de marketing e vendas e até mesmo prevejam os efeitos de fatores externos, como o clima e as políticas governamentais. Eles também possibilitam que as companhias avaliem o desempenho, identifiquem gargalos e ineficiências, implementando melhorias contínuas.

As organizações que adotam uma abordagem orientada por dados têm uma diferença significativa sobre aquelas que ainda dependem de intuição e experiência pessoal. Chegar a conclusões importantes sem uma visibilidade coerente de como está o andamento das atividades, internas e externas, é como atirar no escuro. Ninguém quer usar a adivinhação para definir se o próprio negócio irá prosperar ou não.

É real. A revolução dos dados chegou e a capacidade de utilizá-los se tornará cada vez mais importante à medida que o setor se torna mais complexo e interconectado. Levar este caminho como verdade é uma questão de escolha que, se analisada com cautela, não dá abertura para outras opções.

 

Luiz Felipe Cervi, CEO da EEmovel Agro.

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