As cooperativas de crédito dobraram de tamanho nas últimas seis safras do agronegócio. A participação do crédito na agricultura oriundo dessas cooperativas saiu de 9% na safra 2013/2014, para 17,2% atualmente.
Ou seja, um crescimento, descontando a inflação, de 8,8% ao ano. Temos no Brasil segmentos e setores que têm crescimentos muito positivos, e isso precisa ser cada vez mais observado por nós, comentaristas e analistas.
Há 437 cooperativas de crédito no Brasil, em 600 municípios.
O Sicredi, cooperativa criada em 1902 por um padre jesuíta, o padre Amstad, na cidade de nova Petrópolis, no Rio Grande do Sul, tem hoje mil e setecentas agências, com uma carteira de mais de 22 bilhões de reais, tendo crescido no último ano 27,7% se comparado a 2017.
O Bancoop, outro banco cooperativo, atua fortemente assim como o Sicoob também, junto aos produtores rurais. Na grande São Paulo, da mesma forma, o Sicredi, cresceu 40% no último ano.
O agronegócio e o cooperativismo significam um elo natural e fundamental. Ao integrar nisso, o cooperativismo de crédito forma uma orquestração muito importante para a saúde do setor.
Cooperativismo de crédito cresce muito no país, não só no campo, mas como falamos em metrópoles, como São Paulo. E para quem não prestou atenção ainda, a capital e a grande São Paulo têm o maior agribusiness do país, no antes e no pós-porteira das fazendas, claro.
José Luiz Tejon Megido émestre em Educação Arte e História da Cultura pelo Mackenzie, doutor em Educação pela UDE/Uruguai e membro do Conselho Científico Agro Sustentável (CCAS)