12 de março de 2022

Como o conflito na Europa interfere na pecuária leiteira nacional

Tomar crédito pode ser uma opção para que o produtor não sofra com maiores instabilidades dos custos de produção referentes ao conflito.

O cenário de tensão geopolítica que toma conta do leste europeu tem preocupado a todos, incluindo os pecuaristas nacionais, que veem com certa apreensão o aumento da instabilidade nos custos de produção, principalmente os custos de alimentação do rebanho, que são baseados no consumo de grãos como milho e soja. O conflito agrava ainda mais o cenário crítico já vivenciado por muitos pecuaristas com a quebra da segunda safra de milho de 2021 e os efeitos da seca sobre a safra do grão no início deste ano. “Diante dos avanços do conflito, é importante ressaltar que as sanções impostas à Rússia podem interferir no embarque dos produtos produzidos pelo país, o que afeta diretamente o Brasil quando pensamos na entrega de insumos como fertilizantes”, explica Gabriela Borlido, diretora executiva da RúmiCash. 

Por terem grande representatividade mundial na produção de insumos essenciais para o agronegócio, além de petróleo e gás natural, o conflito entre Rússia e Ucrânia já causa grandes impactos sobre as cotações no mundo todo. A redução da oferta destes produtos resulta em agrupamento da demanda e, como consequência, promove uma elevação de preços. A instabilidade mundial aumenta os riscos econômicos e, consequentemente, eleva a cotação do dólar, o que impacta no preço dos insumos.

Sobre os grãos:
Rússia e Ucrânia representam, juntas, 30% da exportação mundial de trigo e cerca de 18,7% da exportação de milho. A redução ou suspensão do fornecimento destes insumos por estes países, promove um movimento global para suprir a demanda, refletindo fortemente no aumento dos preços de todos os grãos, incluindo a soja, e pode levar a uma redução significativa dos estoques em outros países exportadores.  

Sobre os fertilizantes e adubos:
Rússia e Bielorrússia são os principais fornecedores de fertilizantes potássicos do mundo, abastecendo cerca de 44% das necessidades do Brasil. Além disso, a Rússia também desempenha papel chave no fornecimento de fertilizantes nitrogenados e fosfatados para a pecuária nacional. Cerca de 98% do nitrato de amônio consumido no Brasil é de origem russa, assim como 18% da ureia. “Por ser um setor com baixa interferência no mercado internacional, a pecuária leiteira do Brasil tende a absorver o aumento dos custos refletidos pelo conflito”, finaliza Gabriela. Diante deste cenário e com futuro do conflito ainda incerto, a utilização de crédito ou o adiantamento da receita com o leite é uma estratégia interessante para o pecuarista, que pode utilizar os recursos financeiros para compra de insumos, e, desta forma, se proteger da volatilidade dos preços. Garantir a rentabilidade do setor, reduzindo a volatilidade dos custos de operação, especialmente em momentos de maior tensão, é uma ótima oportunidade para o produtor, os laticínios e o consumidor. 

Sobre a RúmiCash
Somos a Fintech parceira do produtor e da produtora de leite. Fornecemos crédito e adiantamento ao pecuarista de forma rápida, prática e segura, usando a tecnologia para atender as demandas de um setor que não espera. Fazemos parte da Rúmina, maior ecossistema de soluções digitais para pecuária do Brasil. Unimos Ideagri, RúmiCash, Bovitech e OnFarm para colocar o produtor em primeiro lugar! Para maiores informações acesse: rumicash.com.br, entre em contato pelo WhatsApp (31) 4042-8292 ou e-mail: contato@rumicash.com.br | Acompanhe nas redes sociais: Instagram | LinkedIn

 

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