Aumentando o valor nutricional dos alimentos: fertilizantes de zinco e suas matérias-primas

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fertilizantes

A importância da segurança alimentar da cadeia e da qualidade dos alimentos é um conceito que está ecoando fortemente no mundo já que uma nutrição adequada é essencial para o correto crescimento, desenvolvimento e funcionalidades em todos os estágios dos organismos vivos. A Organização de Agricultura e Alimento das Nações Unidas estima que, até o ano de 2050, a população mundial estará acima de 9 bilhões de habitantes e a produção global de alimentos precisará crescer em 70%. É imperativo que a segurança dos alimentos e da nutrição na cadeia como um todo seja assegurada e melhorada para que as nações consigam avançar com seu potencial máximo.

Os fertilizantes desempenharão um papel crítico na produção da quantidade de alimento necessária para atender as necessidades da crescente população mundial. Adicionalmente, os fertilizantes asseguram a qualidade das lavouras, fornecendo ao solo os micronutrientes que ajudam no crescimento e ao mesmo tempo que aumentam o valor nutricional do alimento a ser colhido. Diversos países estão conduzindo estudos de biofortificação com o objetivo de avaliar as condições dos solos e estabelecer planos para a produção de maiores volumes de alimentos de alto valor nutricional.

O zinco é um dos micronutrientes chave que estão em avaliação em muitos desses estudos uma vez que o ele desempenha papel fundamental no desenvolvimento completo de todos os seres vivos. Nos seres humanos, o zinco é vital para a maior parte dos ciclos biológicos e na regulação do metabolismo de proteínas. Também é necessário para o desenvolvimento do cérebro e suporte do sistema imunológico, especialmente em crianças e bebês.

Na agricultura, a adição de zinco aos fertilizantes aumenta o crescimento da planta e a absorção de água, melhorando o rendimento da lavoura e resultando em plantios mais fortes e saudáveis. Com a continuação dos estudos de biofortificação, os fertilizantes de zinco estão sendo cada vez mais utilizados para melhorar a qualidade das colheitas de alimentos e combater a deficiência de zinco em humanos no mundo todo.

Algumas matérias primas utilizadas em fertilizantes entretanto podem conter impurezas — tais como cádmio — em níveis que são inapropriados ou contraproducentes para o homem e para a nutrição da lavoura. Para atuar na garantia de qualidade dos fertilizantes de zinco, a IZA — International Zinc Association (Associação Internacional do Zinco) lançou um programa de selo de qualidade com o objetivo de assegurar a qualidade e pureza dos fertilizantes com zinco.

Essa iniciativa foi desenvolvida pela IZA juntamente com a Organização de Pesquisas da Comunidade Científica e Industriais da Austrália (CISRO — Australia’s Commonwealth Scientific and Industrial Research Organization), desenvolvendo um conjunto de valores limite para os contaminantes em fertilizantes, com referência na melhor base científica disponível. Usando essa informação, a IZA incorporou essas regras em um SELO DE QUALIDADE PARA FERTILIZANTES. Uma vez que uma empresa fornecedora de matéria-prima com zinco para uso em fertilizantes comprova o atendimento às regras, um selo de aprovação é emitido pela IZA. As regras de participação do Selo de Qualidade são:

Envio das especificações dos produtos fornecidos pela empresa para zinco e impurezas contidas;

Envio trimestral de resultados de análise de um lote aleatório de produto para análise e comparação com os limites de impurezas;

Análise aleatória por um laboratório terceiro de amostra do produto da empresa para confirmar as especificações;

O Brasil é o primeiro país a adotar o Selo de Qualidade de Fertilizantes de Zinco. O óxido de zinco fornecido pela empresa Nexa, além de cumprir toda a legislação brasileira aplicável ao produto com registro e acompanhamento no MAPA, foi certificado e atende as especificações da iniciativa da IZA como uma fonte de zinco de qualidade comprovada para o uso em fertilizantes. A IZA continua a trabalhar com todos os seus membros no Brasil para assegurar as melhores práticas e incentivar cada vez mais participantes com o Selo de Qualidade.

O Brasil foi uma escolha lógica e importante para começar a iniciativa do Selo de Qualidade uma vez que o Agronegócio Brasileiro é extremamente forte e bem desenvolvido. O MAPA — Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento regulamenta a legislação do país para o setor do agronegócio. O decreto principal da legislação brasileira para indústria de fertilizantes (Decreto 4954 de 14/01/2004) regulamenta a inspeção da produção e comercialização de fertilizantes, correctives, biofertilizantes, inoculantes para o uso agrícola e outras disposições. O conteúdo de impurezas é determinado pela Instrução Normativa IN SDA 27 de 05/06/2006, alterada pela IN SDA 07 de 12/04/2016. Para os fertilizantes de zinco (e outros fertilizantes fornecedores exclusivos de micronutrientes), o teor máximo permitido de chumbo é de 10.000 ppm e de cádmio é de 450 ppm.

A legislação praticada pelas autoridades brasileiras associada com a Iniciativa do Selo de Qualidade da IZA com certeza ajudarão a assegurar que os fertilizantes de zinco contribuam positivamente com a segurança alimentar e nutrição da lavoura de maneira sustentável.

Para maiores informações sobre a iniciativa da IZA do Selo de Qualidade, acesse: http://crops.zinc.org/quality-seal-2-2/

Equipe Técnica da Associação Internacional do Zinco.

Fonte: Assessoria de Imprensa

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