A indústria passou por diversas revoluções: da produção mecânica a base de vapor ao uso de eletricidade e a automatização das etapas. Hoje, a transformação digital tem modificado os processos de produção com Inteligência artificial, big data e internet das coisas. Todos os setores começaram a passar por adaptações e, no agronegócio, este movimento não poderia ser diferente.
Conhecida como agricultura 4.0, a inovação chegou ao campo com análises de solo, monitoramento remoto de propriedades e safras, sensores na propriedade ligados à internet, biotecnologia, tratores equipados com GPS e muito mais. Além do aumento da produtividade e da otimização do tempo dos produtores rurais, as tecnologias visam desenvolver novas soluções e produtos para que os recursos sejam utilizados de forma cada vez mais eficiente, criativa e sustentável.
A coleta e verificação de dados foi um dos grandes propulsores desta revolução, já que permitiram um melhor acompanhamento das condições climáticas, doenças e pragas, gerenciamento de recursos financeiros e ambientais, melhorias nas questões logísticas, armazenagem e a criação de novos modelos de negócio.
As informações colhidas geram conhecimento e precisão nas lavouras, aumentando ainda mais o valor e a eficiência da atividade. A implementação e aceitação deste novo formato está acontecendo de forma gradual e, no longo prazo, a tendência é que seja percebida em toda a cadeia produtiva do agronegócio.
No entanto, para que isso se torne realidade, é preciso que que as entidades públicas e privadas se unam e potencializem suas forças. A agricultura 4.0 está diretamente ligada ao desenvolvimento de polos de tecnologia e investimento constante em inovação que envolve desde as universidades, empresas e até mesmo o produtor. É somente por meio de um esforço coletivo que será possível ajudar o mundo a produzir os alimentos de que precisa.
Eduardo Monteiro é Diretor de Distribuição da Mosaic Fertilizantes.
Fonte: Assessoria de Imprensa