12 de janeiro de 2021

2020 de inovações na comercialização de gado da CV Nelore Mocho

Com todas as dificuldades criadas pela pandemia do coronavírus, a pecuária brasileira atravessou um ano cheio de surpresas e bons resultados. Esperava-se um ano difícil, com queda no consumo de carnes, o que na verdade não aconteceu. O mercado interno, nosso principal consumidor, beneficiou-se com o apoio do auxílio emergencial do governo federal às camadas mais necessitadas da população e o mercado externo foi surpreendido com uma forte demanda da China.

Com isso, as vendas de carne e gado para abate foram premiadas por uma recuperação de preços que chegou a atingir o último elo da cadeia da carne, que é o núcleo de comercialização de reprodutores e matrizes. Em 2020, a marca CV registrou vendas de 2.123 animais, entre os quais destaca-se a comercialização de 933 touros e matrizes para reprodução. A venda de animais para reprodução, através da Leilosul e MB Leiloes, foi realizada em sua maior parte pelo inovador programa do Canal do Boi, intitulado “De Olho na Fazenda”, que aconteceu no final de setembro, e complementada pelo também inédito sistema de loja virtual do Superbid. Tudo com vendas à vista ou em 10 parcelas, em sua grande maioria, e frete compartilhado entre vendedor e comprador.

A média de preços de reprodutores passou de R$8.500,00 para R$14.000,00, com uma elevação de 65%. O Programa de Integração Lavoura Pecuária e Floresta da Embrapa, iniciado há oito anos, proporcionou uma renda extra graças à venda de 65.000 sacas de soja, além da produção para uso interno de grande quantidade de silagem de milho, sorgo e capins. Entre mortos e feridos, salvaram-se todos. E esperamos um 2021 positivo, projetando uma venda de 700 touros e 400 matrizes PO, com avaliação genética pela ANCP e uma nova safra de 65.000 sacas de soja a preços melhores que em 2020.

Ricardo Viacava é CEO do Grupo CV.

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