A emoção tomou conta da plateia no primeiro dia do 8º Congresso Brasileiro de Marketing Rural, durante a apresentação do Movimento Sou Agro, feita por Júlio Vieira Neto, da Nova SB, Adalgiso Telles, diretor corporativo da Bunge Brasil, Marcos Jank, presidente da Unica – União da Indústria de Cana-de-Açúcar e Roberto Rodrigues, presidente do Conselho Superior do Agronegócio da Fiesp e coordenador do Centro de Agronegócio da FGV.
A campanha, lançada em todo o país no último dia 18 de julho, tem como objetivo destacar a importância do agro e sua conexão com o dia a dia da sociedade. Ancorado no tripé de ações de comunicação formado por campanha publicitária, portais e redes sociais, o Sou Agro é uma iniciativa multissetorial de empresas e entidades representativas do agro brasileiro para reposicionar a imagem do setor como agente histórico do desenvolvimento socioeconômico do País.
Júlio Vieira Neto, da Nova SB, mostrou como a agência desenvolveu o trabalho de criação da campanha publicitária diante do grande desafio de reposicionar o agronegócio nacional e de reforçar as percepções sobre a importância do campo. O conceito de criação da campanha, segundo ele, “era sair do agronegócio para a agroprodução”.
“Queremos sensibilizar 70 milhões de brasileiros e criar um vínculo emocional entre os públicos urbano e rural”, afirmou Adalgiso Telles, diretor corporativo da Bunge e um dos coordenadores do projeto. Desde 18 de julho começaram a ser veiculadas nas emissoras de TV e rádio inserções protagonizadas pelo atores globais Lima Duarte e Giovanna Antonelli, que exaltam o agronegócio. Também estão previstos anúncios em jornais, revistas, painéis e monitores em aeroportos.
O presidente da Unica, Marcos Jank, explicou que, na internet, o Movimento conta com dois portais com objetivos distintos. O portal Sou Agro, canal permanente entre o agro e seus diversos públicos de interesse, especialmente o cidadão urbano; e o portal da Redeagro, lançado em 9 de junho, voltado para a produção de conteúdos específicos sobre o agro, particularmente abrangendo os chamados temas transversais, que impactam diversas cadeias produtivas do agro ao mesmo tempo.
“Além de produzir e disseminar conhecimento com base na ciência e em dados concretos, a Redeagro também servirá para reforçar vínculos do agro com pesquisadores e acadêmicos. Hoje, as diversas cadeias do agro brasileiro comunicam bem seus próprios assuntos, mas isso não acontece quando os temas são mais abrangentes. A Redeagro terá essa função, como parte do Movimento que também engloba o portal Sou Agro e a campanha publicitária que começa hoje,” concluiu Jank.
Roberto Rodrigues contou a trajetória de uma ideia que nasceu há 30 anos. “Há muito eu tento fazer um movimento como este e só agora conseguimos viabilizar a ideia de todos os setores se unirem para trabalhar de forma coordenada na promoção da imagem do setor agro”, disse. Recordou a época em que foi presidente da Sociedade Rural Brasileira (1993/1996), quando apresentou um projeto à Agência DPZ e todos acharam excelente. O projeto mostrava a origem dos alimentos, do vestiário e até da cerveja. Tudo vinha do campo. Organizou um coquetel, convidou cerca de 60 empresas e somente três compareceram. Mesmo decepcionado, não se rendeu e, hoje, tem a satisfação de ver o Brasil tomando consciência de que tudo é Agro.
Disse que é preciso mudar a imagem do produtor rural perante a sociedade. “Um movimento que não só reposicione, mas que mude a imagem do agro, do homem do campo. Destacou a importância do País como produtor de alimento e argumentou: “o mundo vê o Brasil com temor, com inveja e com vontade de bater na gente”. E, emocionado, disse que há falta de um líder global. “A economia está globalizada, mas falta um projeto global. E um projeto desse nível requer segurança alimentar e energética, com sustentabilidade. Nós temos isso. Somos a economia verde do mundo. É hora de o Brasil assumir essa liderança. É nossa essa bandeira.”
Fonte: Assessoria de Imprensa Grupo Publique
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