15 de março de 2024

SindiTabaco evidencia força do setor na Expoagro Afubra 2024

Para a maioria dos visitantes da Expoagro Afubra 2024 o assunto não é novidade: o tabaco é mola propulsora de desenvolvimento para centenas de municípios e a renda obtida com a sua produção é, para muitos produtores, oportunidade de novos negócios. A diversificação, aliada com tecnologia e inovação, é o tema central da edição da feira que inicia no dia 19 de março e segue até a próxima sexta-feira, 22. O Sindicato Interestadual da Indústria do Tabaco (SindiTabaco) vai novamente receber o público da Expoagro Afubra em estande instalado no parque da feira, em Rincão Del Rey, Rio Pardo (RS).

Com a intenção de mostrar a contribuição do setor e a realidade em relação à qualidade de vida de quem produz, serão apresentados os dados da pesquisa ‘Perfil socioeconômico do produtor de tabaco da Região Sul do Brasil’, realizada pelo Centro de Estudos e Pesquisas em Administração da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Cepa/Ufrgs). O estande do SindiTabaco estará localizado no lote 287-B da rua central do parque, onde a equipe da entidade estará presente para prestar informações e tirar dúvidas dos visitantes.

“A Expoagro Afubra vem crescendo a cada ano e, é claro que além do mérito de quem organiza e faz a feira acontecer, é preciso lembrar da essência da feira: os gaúchos têm uma agricultura familiar forte e consolidada muito devido à alta rentabilidade que o tabaco proporciona e à disposição do produtor de buscar novas tecnologias e inovações para a contínua melhoria da pequena propriedade. Será um prazer receber os visitantes em nosso estande, muitos deles produtores de tabaco, para lembrar que ‘tabaco é agro!’”, enfatiza o presidente do SindiTabaco, Iro Schünke.

Perfil socioeconômico – O estudo revela que a renda per capita mensal do produtor de tabaco (R$ 3.540,75) é superior ao dobro da média do brasileiro (R$ 1.625,00). O bom nível socioeconômico dos produtores fica evidenciado na estratificação social: enquanto 80% dos produtores de tabaco enquadram-se nas classes A e B, a média geral brasileira nesse estrato não chega a 25%. O melhor padrão social dos produtores de tabaco é percebido também na base da pirâmide, pois apenas 19,6% estão nos estratos C e D, situação que é a realidade de quase 76% da população brasileira.

Os números demonstram a grande importância do tabaco no cenário do agro sul-brasileiro. Desde 1993, o Brasil permanece na liderança como maior exportador de tabaco do mundo. Segundo o Ministério de Desenvolvimento, Indústria e Comércio (MDIC/ComexStat), o Brasil embarcou 512 mil toneladas de tabaco em 2023, o que gerou divisas de US$ 2,729 bilhões. Ao todo, 107 países compraram o produto, tendo a União Europeia em destaque com 42% do total embarcado, seguida de Extremo Oriente (31%), África/Oriente Médio (11%), América do Norte (8%) e América Latina (8%). Bélgica, China, Estados Unidos e Indonésia continuam no ranking de principais importadores. A participação do tabaco nas exportações foi de 0,80% no Brasil, 4,51% na Região Sul e, no Rio Grande do Sul, estado que é o maior produtor, chegou a 11,19%.

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