29 de maio de 2023

Redes privativas são alternativa para conexão total do campo

Conceito novo no Brasil, regulamentado recentemente pela Anatel, a conectividade por meio de redes privadas passa a ser oferecida pela Virtueyes, empresa de Novo Hamburgo (RS), uma das poucas empresas do Brasil neste segmento.

 

Imagine uma situação: um produtor rural, em meio a sua propriedade de muitos hectares, precisa se deslocar quilômetros para apertar um botão e ligar uma máquina. Ou tem que encontrar pessoalmente alguém para trocar informações pois, no campo, não há sinal de telefone, e a cobertura de internet é instável ou inexistente. Se ele pudesse se comunicar por áudio de Whatsapp ou uma videochamada, por exemplo, controlar máquinas à distância, monitorar suas plantações com sensores IoT (internet das coisas), de maneira virtual, agilizaria bastante os processos, não é mesmo? Pois é.

Esse é um dilema que vem sendo enfrentado por diversos segmentos da indústria 4.0, que necessitam de infraestrutura adequada para uma produção extremamente robotizada e automatizada. A demanda por conectividade que garanta velocidade, capacidade e confiabilidade na transmissão de dados é cada vez mais crescente no Brasil, considerando o aumento dos dispositivos IoT – que possuem sensores, softwares e outras tecnologias que permitem se conectar e trocar dados com outros dispositivos e sistemas pela internet. Esses dispositivos de IoT podem ser usados em diversos setores e aplicações, como cidades inteligentes, indústria 4.0, agricultura de precisão, saúde digital e segurança pública.

No entanto, as operadoras que oferecem redes públicas de telefonia celular nas tecnologias 2G, 3G, 4G ou 5G não estão dando conta de atender a demanda crescente por conectividade. E o Brasil ainda enfrenta, em grande parte de seu território, o chamado “deserto digital” – zonas com ausência de cobertura das redes móveis.

Esse cenário limita o potencial dos dispositivos IoT em regiões remotas e carentes do país. E é aí entram as redes privativas, que surgem como uma alternativa viável para superar esses obstáculos e ampliar as possibilidades da internet das coisas no país.

As redes privativas são sistemas de conectividade totalmente autônomos, exclusivos para uma organização ou área, com tráfego de dados independente da malha das operadoras móveis de telecomunicações (Mobile Network Operator [MNO]).

Recentemente (em julho de 2022), a Anatel regulamentou o uso de faixas de frequência para redes privativas. Dessa forma, as empresas interessadas em uso de redes particulares podem solicitar autorização junto a Anatel – o que abre caminhos para que esse tipo de conectividade ganhe escala. O formato pode ser um dos pilares para a transformação digital no Brasil, podendo ser amplamente explorada por indústrias, saúde, educação, medicina 4.0, agricultura de precisão, entre outros segmentos.

As redes privativas têm possibilidade de atingir grandes áreas e garantem mais segurança, priorização de tráfego e mobilidade. Elas podem usar as mesmas tecnologias de redes móveis das operadoras públicas para oferecer mais velocidade, capacidade e confiabilidade na transmissão de dados.

A solução ainda é muito recente no Brasil. Há poucas empresas fazendo uso dessa tecnologia. No entanto, as previsões para um futuro próximo são otimistas, com crescimento bastante acelerado em diversos setores da economia.

Pioneira – A Virtueyes, empresa de Novo Hamburgo, é uma das poucas empresas do Brasil que já está oferecendo esse tipo de solução de conectividade. O foco da companhia, neste primeiro momento, está voltado para o segmento do agronegócio, o que deverá gerar inúmeros benefícios para os produtores rurais e desenvolvimento da agricultura.

A Virtueyes acaba de lançar essa solução e fornece toda a estrutura necessária, desde os rádios, a infraestrutura, até a prestação de serviço end to end (de fim a fim). Oferecemos a nossa expertise para a instalação, operação e manutenção dessas redes, que possuem taxa de transmissão de dados superior às redes públicas, em termos de latência e confiabilidade. É algo muito novo e há um amplo mercado a ser explorado no Brasil”, comenta Emerson Haag, coordenador de TI da Virtueyes.

 

Campo conectado:

– Mobilidade, coleta de dados, digitalização, cobertura;

– Informação precisa e em tempo real para apoiar a tomada de decisões e controle das operações;

– Fazendas digitais: máquinas e softwares inteligentes e conectados;

– A instantaneidade do envio de informações exatas do campo para o produtor rural, lhes permite ter o controle absoluto do fluxo de processos das atividades e contribuí de maneira crucial para tomar as melhores decisões;

– Atende desde para produtividade inteligente a exigências de compliance e governança.

 

Redes privadas:

– Sem fio, banda larga, padronizada: garante o ecossistema de dispositivos;

– Uso exclusivo do usuário licenciado: garante confiabilidade nas comunicações;

– Rede dedicada dimensionada para a realidade de cada negócio;

– Garantia da disponibilidade para as operações demandadas;

– Rede sem fio privada, em áreas remotas;

– Padrão de comunicação LTE (igual ao celular 4G) integrável com 5G;

– Opera em frequências disponibilizadas pela ANATEL;

– Atua em circuito fechado (intranet) ou público (internet) por meio de link com internet via fibra, micro- ondas ponto-a-ponto ou satelital.

Canal AgroRevenda

 

Papo de Prateleira

 

Newsletter

Receba nossa newsletter semanalmente. Cadastre-se gratuitamente.