25 de julho de 2013

Evento explica formação de preços das rações

O Ceará é o maior produtor de tilápia do Brasil e para integrar os produtores de peixe da região do Castanhão, acontece hoje e amanhã, 25 e 26 de julho, a 8ª edição da Fest Peixe na cidade de Jaguaribara. O evento tem na programação seminários, palestras e debates sobre a tilapicultura.

Entre os temas discutidos estão as rações. O insumo é o principal componente do custo de produção de animais cultivados. Para produzir rações são necessários vários ingredientes, que são conhecidos como commodities (milho, soja, farinhas de origem animal). Hoje, os preços das rações são influenciados diretamente pelo preço das commodities, além do dólar, óleo diesel, quilowatt, salários, impostos etc. Em sua palestra, o gerente de produtos para aquicultura da Guabi, João Manoel Cordeiro Alves vai apresentar o histórico dos preços e as tendências para os próximos meses.

“Acredito que o custo de produção e os preços de venda estarão cada vez mais próximos, reduzindo as margens dos produtores, sendo vital procurar eficiência máxima para se manter na atividade”, analisa. Durante a palestra, Alves irá propor sugestões de manejo alimentar aos criadores para melhorar a rentabilidade.

Com a aceitação da tilápia cultivada – que deixou de ser conhecida como peixe pequeno, cheio de espinhos e com sabor de barro – os filés começaram a circular mais no mercado interno. O aproveitamento dos grandes reservatórios das hidrelétricas e açudes do país através da tecnologia de produção em tanques-rede é importante para a produção, além de outros fatores como: o manejo correto, melhoramento genético, nutrição e sanidade (biossegurança).

Nordeste
A região do Castanhão (CE) possui o maior reservatório hídrico do nordeste com 7 bilhões de m³ de água. É deste local que sai 40 % da renda da população de Jaguaribara, a 250 km de Fortaleza. A produção de tilápias se tornou a principal fonte econômica.

Fatores como clima e temperatura contribuem para o crescimento da aquicultura no nordeste. Segundo a secretária de Aquicultura de Jaguaribara, Lívia Barreto, mesmo com a seca, o açude beneficia toda a população graças produção de tilápia. “O Castanhão está hoje com apenas 38% da sua capacidade ativa. Mesmo assim, nos últimos anos, foram produzidas 15 mil toneladas por ano”, afirmou.

Fonte: LN Comunicação

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