11 de abril de 2024

Estudo confirma menor emissão de GEE com o uso de Excellen

Pesquisa indica que aplicação do Excellen gerou redução de 20% das emissões de N2O quando comparado a adubos convencionais.

 

 

Com a perspectiva de aumento no consumo global de algodão, os preços em alta e as exportações a todo vapor, 2024 começa promissor para os algodoeiros do país. De acordo com a Associação Brasileira de Produtores de Algodão (Abrapa), o Brasil, que fechou 2023 como terceiro maior produtor e segundo maior exportador de algodão, avança ainda mais sua expertise nessa cultura, com a comprovação, por meio de pesquisas em campo, de que a intensidade de emissão de Gases de Efeito Estufa (GEEs) na cotonicultura pode ser menor com o uso do Excellen, um fertilizante nitrogenado estabilizado desenvolvido pela Mosaic Fertilizantes.

 

Um estudo inédito organizado pela companhia, uma das maiores produtoras globais de fosfatados e potássio combinados, em parceria com o professor e PhD. Carlos Eduardo Cerri, titular da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq/USP), apontou redução de 20% na emissão de dióxido de nitrogênio N2O em uma área de lavoura de algodão em que o Excellen foi aplicado, quando comparado à média dos tradicionais fertilizantes à base de ureia e 60% a menos do que o padrão global considerado pelo IPCC (Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas), da ONU. “Trata-se de uma descoberta animadora tendo em vista que o Excellen é uma solução inovadora e sustentável para que o Brasil continue produzindo alimentos, fibra e energia, mas com uma menor emissão de gases de efeito estufa”, diz o professor Cerri.

 

O Excellen se mostrou mais eficaz na produção de algodão na medida que possibilita uma redução de 70% na volatilização de amônia quando comparado a ureia convencional e 50% em relação aos produtos oferecidos no mercado com adição de inibidor de urease. A pesquisa mostra ainda que a solução da Mosaic Fertilizantes tem potencial de reduzir em média 18% o impacto dos fertilizantes nitrogenados na pegada de carbono do algodão, e que a maior produtividade é o componente necessário para essa redução. Além dos ganhos ambientais, o estudo mostra ainda sua capacidade de gerar um incremento de produtividade de algodão colhido quando relacionado a outras fontes de nitrogênio à base de ureia.

 

Bruno Benatti, gerente de produtos da Mosaic Fertilizantes, destaca que a comprovação da eficiência ambiental e produtiva do Excellen se dá em um momento no qual o mercado se mostra cada vez mais atento a questões como essas. “Hoje o mercado global está mais exigente por uma cotonicultura sustentável. Os fertilizantes que contribuem com a redução dos Gases de Efeito Estufa (GEE) e geram maior produtividade e rentabilidade ao produtor têm maior potencial comercial”, afirma o executivo, complementando que a empresa busca desenvolver produtos e soluções para contribuir com a geração de ecossistemas de baixo carbono na agricultura, baseando-se em pesquisas científicas que comprovem seus diferenciais.

 

Na cotonicultura, cerca de 85% da pluma produzida no Brasil possui rastreabilidade e certificados socioambientais. No mercado mundial, a exigência pela redução do impacto ambiental da cultura do algodão torna-se cada vez maior. “Acreditamos que os resultados da pesquisa reforçam ainda mais a nossa missão de ajudar o mundo a produzir os alimentos de que precisa de forma sustentável, em linha com o Objetivo de Desenvolvimento Sustentável das Nações Unidas número 2, de se atingir a Fome Zero por meio de uma Agricultura Sustentável”, diz o executivo.

 

A formulação do Excellen contempla nitrogênio altamente concentrado e estabilizado com inibidor de urease, que contribui para reduzir perdas por volatilização, custos com armazenagem e o potencial de queima de folhas, além de melhorar o manejo operacional.

 

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