Dia Mundial do Feijão: brasileiro consome cerca de 12,2kg ao ano

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Red bean seeds on a wooden background in the kitchen
Red bean seeds on a wooden background in the kitchen

No dia 10 de fevereiro é celebrado o Dia Mundial do Feijão. A data foi instituída pela Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura (FAO), em 2019. Segundo estimativas da Embrapa Arroz e Feijão (2023), o consumo nacional médio per capita de feijão é de 12,2 kg/hab ao ano. Como dupla perfeita do arroz, o feijão compõe o prato mais tradicional do cardápio brasileiro, e também é ingrediente de outra paixão nacional: a feijoada. Vale ressaltar que o feijão é uma fonte potencial de proteína vegetal e pode ser utilizada por pessoas que buscam substituir as proteínas de origem animal.

Além de ser muito popular, o grão tem suas peculiaridades. Luís Schiavo, CEO e fundador da Naval Fertilizantes, empresa especializada em produtos biológicos, nutrição e tecnologia de aplicação em lavouras, destaca três curiosidades da leguminosa que faz parte do dia a dia dos brasileiros:

  • São mais de 40 mil espécies de feijão no mundo. É importante frisar que apenas uma pequena parte é comestível. Só no Brasil, calcula-se que são 40 tipos disponíveis, sendo que 15 variedades são as mais consumidas pelos brasileiros. “Entre elas,  o feijão do tipo carioca (ou carioquinha), é o mais presente em receitas nacionais. Também se destacam nessa lista o feijão preto, vermelho, marrom (manteiga), mulatinho, branco, jalo, azuki e fradinho”, destaca Schiavo.
  • Apesar do Brasil seguir em primeiro lugar no consumo do grão, não é só o brasileiro que come. A América do Sul e Central têm uma tradição culinária com esse alimento, em especial o México, Cuba, Chile e Colômbia. “O ingrediente riquíssimo em nutrientes também está em pratos na França, Itália, Turquia, Espanha e Estados Unidos. O mesmo pode se dizer da Índia e da China, inclusive como fortes produtores do grão”, diz Luís.
  • A tradicional mistura do arroz com feijão vem da cultura indígena, asiática e europeia. Historiadores especulam que o prato foi criado quando Dom João VI veio ao Brasil, em 1808, e incluiu o arroz no rancho dos soldados. Antes disso, os índios brasileiros já comiam feijão com pouco caldo e geralmente misturavam com farinha, pimenta e carne. “Seja como for, o arroz com feijão é o cartão de visita para quem vem ao país”, destaca o executivo.

O feijão não é apenas bom para a nossa saúde, mas também para a agricultura. “Ele faz parte da família das leguminosas, plantas que têm a capacidade de fixar nitrogênio na terra. Isso significa que ele pode melhorar a fertilidade do solo, reduzindo a necessidade de fertilizantes químicos”, finaliza.

Sobre a Naval Fertilizantes – Criada em 2014, em Campo Novo do Parecis (MT), a Naval Fertilizantes é uma empresa especializada em produtos biológicos, nutrição e tecnologia de aplicação para as lavouras de soja, milho, milho pipoca, arroz, feijão, algodão, girassol, cana de açúcar e pastagens. Em junho de 2024, a marca entrou para o franchising com o objetivo de expandir o negócio. Em cinco anos, a meta é chegar a mais de mil unidades, em todas as regiões agrícolas do país e faturar acima de R$ 2 bilhões.

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