Celebrado mundialmente em 22 de abril, o Dia Internacional da Mãe Terra surgiu nos Estados Unidos em 1970, impulsionado pelo senador e ambientalista Gaylord Nelson, que liderou uma grande mobilização popular contra os impactos da poluição. O movimento levou à criação da Agência de Proteção Ambiental (EPA) e se consolidou como um marco na defesa do meio ambiente. Em 2009, a data foi oficializada pela Organização das Nações Unidas como símbolo da interdependência entre os seres humanos, outras espécies e o planeta.
Mais de cinco décadas depois, o cenário é ainda mais crítico: as mudanças climáticas, a perda da biodiversidade e o colapso dos ecossistemas exigem ações imediatas. Em 2025, esse debate terá como palco a COP30, que será realizada em novembro em Belém (PA) — no coração da Amazônia brasileira — colocando o país no centro das atenções e expectativas globais. É uma oportunidade única de mostrar que conservar florestas é parte fundamental da resposta climática global.
Florestas e clima: o elo que sustenta a vida – O Brasil abriga a maior floresta tropical do planeta, a Amazônia, responsável por regular o clima, os ciclos de água e por abrigar uma das maiores diversidades biológicas do mundo. Quando preservada, ela funciona como um sumidouro de carbono. Quando desmatada, torna-se uma fonte de emissões e contribui para o aquecimento global.
Os projetos de crédito de carbono, especialmente os do tipo REDD+ (Redução de Emissões por Desmatamento e Degradação Florestal), oferecem uma solução baseada na natureza para frear o desmatamento e promover o desenvolvimento sustentável. Eles geram créditos proporcionais às emissões evitadas e podem ser adquiridos por empresas e instituições para compensar suas emissões, ao mesmo tempo em que promovem a conservação ambiental e o fortalecimento de comunidades locais.
Na prática, esses projetos funcionam como ferramentas de transição para uma economia de baixo carbono, com benefícios mensuráveis para o clima, a biodiversidade e a sociedade — um modelo que ganha ainda mais importância no ano em que o Brasil será anfitrião da principal conferência do clima da ONU.

O exemplo brasileiro – Projetos de crédito de carbono têm se mostrado uma estratégia eficaz para conter o avanço do desmatamento e promover benefícios socioambientais em larga escala. No Brasil, iniciativas do tipo REDD+ (Redução de Emissões por Desmatamento e Degradação Florestal) têm sido implementadas em regiões críticas da Amazônia Legal, contribuindo de forma direta para a preservação da biodiversidade e a geração de renda em comunidades locais.
Em 2024, projetos desenvolvidos pela Carbonext no Acre, Amazonas, Mato Grosso, Pará e Rondônia contribuíram para evitar o desmatamento de mais de 5 mil hectares de floresta nativa, o equivalente à emissão evitada de aproximadamente 151 mil toneladas de carbono. Esses projetos também têm um impacto positivo sobre a proteção da fauna e da flora, com mais de 2.800 espécies de animais e 2.200 espécies vegetais protegidas — muitas delas ameaçadas de extinção.
Do ponto de vista social, iniciativas desse tipo também impulsionam transformações locais: apenas no último ano, a Carbonext realizou mais de 280 ações junto a comunidades amazônicas, beneficiando diretamente mais de 5 mil famílias, com atividades de geração de renda, capacitação e educação ambiental.
“A celebração do Dia da Terra e, em novembro, a realização da COP30 no Brasil reforçam a importância de encarar a floresta como um sistema interdependente, essencial para o equilíbrio do planeta”, afirma Jeronimo Roveda, diretor de Relações Institucionais da Carbonext. “Os projetos de carbono revelam que é possível alinhar a conservação da floresta com a valorização humana e das comunidades que ali habitam e protegem. O desafio é tornar esse modelo cada vez mais acessível, legítimo e escalável.”
Sobre a Carbonext – A Carbonext é uma empresa brasileira de soluções baseadas na natureza, que desenvolve projetos de créditos de carbono para conservar áreas de floresta nativa, apoiar a sustentabilidade no agronegócio e impulsionar a produtividade rural, garantindo benefícios para o clima, a biodiversidade, a economia e as comunidades locais.