6 de dezembro de 2021

Cooperativismo é caminho para reduzir desigualdades sociais

“Investir no cooperativismo é um caminho para melhorar a produtividade da economia e reduzir desigualdades sociais”, afirma Bruno Laskowsky, diretor de Crédito Indireto para Micros, Pequenas e Médias Empresas e Cooperativas do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social). Durante sua participação no Encontro Estadual de Cooperativistas Paranaenses, na manhã desta sexta-feira (03/12), o executivo ressaltou a “pujança e robustez” do modelo cooperativado do Paraná.

Ele lembrou que a parceria do banco com o setor iniciou-se em 2005, com cerca de R$ 20 milhões em financiamentos. “Atualmente, esse número está perto dos R$ 11 bilhões. Vemos com bons olhos a participação do banco neste crescimento e o incentivo ao cooperativismo é uma prioridade que faz parte de nosso plano estratégico. As cooperativas cumprem um papel fundamental também no aumento do acesso ao crédito, na descentralização e desconcentração (do setor financeiro)”, disse.

Laskowsky ressaltou o esforço conjunto que vem sendo realizado neste período de pandemia, que trouxe aprendizados já incorporados ao modelo de atuação do banco. “O BNDES respondeu por 25% do crédito concedido no país às micro, pequenas e médias empresas. Cerca de 400 mil empreendimentos tiveram nosso apoio e conseguimos ajudar a preservar 10 milhões de empregos”, afirmou. “A parceria do público com o privado é fundamental para o desenvolvimento do país”, ressaltou.

PRC200 – Sobre o planejamento estratégico do cooperativismo paranaenses, o PRC200, que estima uma demanda de R$ 30 bilhões em investimentos nos próximos anos, Laskowski parabenizou a iniciativa da Ocepar e afirmou que o banco será um parceiro do setor.

O executivo explicou de que forma o banco pode contribuir com os propósitos deste planejamento. “Sabemos que o Plano Safra é uma questão fundamental, pois o crédito equalizado está acabando muito rápido. Lançamos nosso produto de crédito rural e ressaltamos que, no que depender do banco, não vão faltar recursos para a agropecuária brasileira. O setor não pode ter seu crescimento limitado por falta de crédito”, enfatizou.

O diretor do BNDES acredita que o Brasil tem vantagens comparativas no segmento de “finanças verdes”. “Alinhando esforços e estratégias, de tal forma que o país exerça o papel fundamental neste novo mundo de transição e renovação da matriz energética, com ênfase na preservação, teremos força neste novo jogo da competitividade internacional”, disse. Laskowsky finalizou reafirmando a confiança na parceria com o setor cooperativista do Paraná e também com o BRDE (Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul). “As cooperativas fazem a diferença e o que construíram em tão pouco tempo mostra a capacidade e competência do setor. O trabalho em conjunto do BNDES com o cooperativismo é duradouro e o Brasil tem muito a ganhar com esta união”, concluiu.

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