23 de dezembro de 2023

Serviço de previsão do tempo crescerá mais de 5% ao ano

Estudo da TCP Partners também aponta aumento de investimentos em tecnologias

 A TCP Partners, empresa de investimentos e gestão, realizou um estudo que constatou que o mercado global de sistemas de previsão meteorológica atingiu US$3,5 bilhões, em 2022 e a estimativa é que o setor registre crescimento médio anual (CAGR) de 5,3% até 2030, totalizando cerca de US$ 4,61 bilhões. De 2021 a 2028, a região Ásia-Pacífico liderará o setor de sistemas de previsão meteorológica, impulsionado por investimentos crescentes em tecnologias. Ricardo Jacomassi, sócio e economista-chefe da TCP Partners, explica que o crescimento se dá devido à expansão nas indústrias de aviação e transporte marítimo, assim como ao aumento das preocupações de segurança entre as indústrias finais. Porém, prevê-se, que desafios relacionados a modelos de previsão meteorológica e a escassez de mão-de-obra experiente limitem a expansão do setor. “Os serviços de previsão meteorológica envolvem métodos, ferramentas, soluções e abordagens complexas. O processo compreende a utilização de diversas técnicas para analisar dados atmosféricos e oferecer formatos meteorológicos atuais ou futuros, é indispensável para a economia global e brasileira”, explica o economista.

De 2021 a 2028, a região Ásia-Pacífico liderará o mercado de sistemas de previsão meteorológica, impulsionada por investimentos crescentes em tecnologias nesta área. O crescimento acelerado de setores estratégicos como o agronegócio, energia renováveis, logística (marítima, aérea e terrestre), infraestrutura e telecomunicação exigirão investimentos no setor de previsão meteorológica nos próximos 10 anos. Além do uso comercial, o Brasil terá que conviver com os impactos das mudanças climáticas, afetando todas as regiões do país e monitoramento da Amazônia que sofre com os impactos do desmatamento acelerado. “O setor de previsão meteorológica tornou-se indispensável não só para a economia. Chuvas, estiagens, ventos e vários outros desequilíbrios climáticos afetam as cidades, a rotina das pessoas. O crescimento do setor é um caminho sem volta, porque, infelizmente, os eventos extremos climáticos serão mais recorrentes”, finaliza Jacomassi.

 

 

 

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