Alta produtividade, demanda global aquecida e preços favoráveis impulsionam os fundos do agro, com destaque para o EGAF11.
Os Fiagros seguem em alta, impulsionados pela força do agronegócio brasileiro, que continua mostrando sua resiliência mesmo em um cenário global desafiador. O setor, alicerçado em produtividade crescente, demanda externa aquecida e preços sustentados, tem atraído investidores atentos às oportunidades de um mercado dinâmico e estratégico.
A safra brasileira de grãos vem se destacando com recordes de produção, consolidando o país como um dos principais fornecedores globais. Goiás tem sido um dos protagonistas desse movimento, com produtividades que superam as expectativas, atingindo 80 sacas por hectare, um salto significativo em relação à média de 60 sacas. No entanto, nem todas as regiões compartilham do mesmo cenário favorável: o Rio Grande do Sul e partes do Mato Grosso do Sul enfrentam quebras de safra devido às condições climáticas adversas. Apesar disso, o volume nacional se mantém elevado, garantindo a competitividade do Brasil no mercado internacional.
Mesmo com essa oferta robusta, os preços continuam firmes. A seca severa na Argentina e no Paraguai impactou drasticamente a produção desses países, reduzindo a oferta global e sustentando as cotações em patamares elevados. Além disso, a queda dos estoques mundiais e a crescente demanda da China por grãos brasileiros têm reforçado essa valorização. “A reconfiguração do comércio global tem sido um fator determinante para o Brasil. Com as tarifas impostas pelos EUA, os chineses intensificaram suas compras por aqui, garantindo um fluxo de exportação consistente e reforçando as margens do produtor nacional”, analisa Bruno Lund, diretor da Eco Gestão de Ativos.
O impacto desse cenário já é visível nos Fiagros, que capturam a dinâmica do setor agropecuário e refletem o crescimento das margens produtivas. O EGAF11, por exemplo, tem se consolidado como um dos grandes destaques, sustentado por um portfólio de ativos de alta qualidade e uma gestão criteriosa. “Os investidores estão cada vez mais atentos ao potencial do agronegócio, e os Fiagros têm se mostrado uma ferramenta eficiente para acessar esse mercado. O EGAF11, com 100% de adimplência, se mantém firme nessa tendência, garantindo previsibilidade e segurança aos cotistas”, explica Lund.
A perspectiva para os próximos meses segue positiva. Com um ambiente econômico favorável e um setor agropecuário cada vez mais alinhado ao mercado financeiro, os Fiagros devem continuar sua trajetória ascendente. A conexão entre o capital dos investidores e a força do campo se fortalece, consolidando esses fundos como uma peça-chave para quem busca exposição a um dos setores mais dinâmicos da economia brasileira.
