11 de dezembro de 2021

CBNA: nutricionistas debateram nutrição pré-natal e de animais jovens

Para finalizar um ano de agenda cheia de eventos realizados no ambiente virtual, o Colégio Brasileiro de Nutrição Animal (CBNA) realizou a 33ª Reunião Anual do CBNA, nos dias 10 e 11 de novembro. O tema principal foi nutrição pré-natal e de animais jovens.

Como disse o Professor Urbano Ruiz, da Esalq, e um dos organizadores do evento “o CBNA se manteve ativo e atento com as mudanças e tendências na nutrição e alimentação animal e com o contexto que vivemos, de distanciamento social e todas as restrições impostas pela pandemia do Coronavírus. Fizemos modificações em nossos eventos, incluindo atividades remotas, e implantamos algumas outras formas de comunicação sempre com o intuito de levar e compartilhar conhecimento com toda a comunidade, indústria e academia”.

A programação contou com três salas para abordar os temas escolhidos nas áreas de aves, suínos e bovinos. No primeiro dia, logo após a abertura, aconteceram três palestras em comum para as três áreas: “Potencial do Agronegócio Brasileiro no Mercado Internacional” (Marcos Jank (FOTO INTERNA) e “Perspectivas de Milho e Soja para Produção de Proteína Animal (Marcos Fava Neves)”. O professor Marcos Jank lançou a pergunta: “A exportação de milho deve alcançar níveis preocupantes. Vamos vender milho para que os países transformem em commoditie? Os altos índices de exportação de milho impactam fortemente a produção de carne brasileira. Importante lembrar que temos 20 milhões de brasileiros em situação de insegurança alimentar”.

 Já o consultor Fava Neves deixou uma tarefa que para os ouvintes possam se perpetuar na agricultura: “Compensação financeira (saber quando vender / você precisa ser melhor antes de ficar maior); manter a mente aberta (frequentar eventos, investir no uso de tecnologia); coletar e administrar todos os dados possíveis. Na parte da tarde, aconteceram apresentações para aves, suínos e bovinos. Na sala aves, foram discutidas a “Importância da alimentação nos primeiros 21 dias de vida de frangos de corte”, “Melhorando a progênie pela nutrição das matrizes”, “Fundamentos e perspectivas da nutrição “in ovo” para frangos de corte e Nutrição de pintos de corte nascidos na granja”.

Ao mesmo tempo, na sala suínos, foi a vez dos temas “Panorama sobre sustentabilidade no uso de fêmeas de alta prolificidade: nutrição e manejo”, “Redução nos teores proteicos em dietas para leitões e suplementação de aminoácidos”, “Alimentação de matrizes suínas e efeitos sobre a progênie” e “Processamento de ingredientes para leitões visando melhorar a digestibilidade de proteínas/carboidratos”. Na sala bovinos os assuntos discutidos foram: “Suplementação energética e proteica com foco na longevidade da matriz gestante – Foco na matriz”, “Suplementação energética e proteica na matriz gestante com foco no desenvolvimento e no desempenho da progênie”, “Impacto da nutrição fetal na qualidade da carne da progênie” e “Impacto da nutrição fetal na reprodução de vacas de corte”.

No segundo dia (11), na sala aves, entraram em pauta os temas “Desenvolvimento Fisiológico do Frango de Corte no Período Pós-Eclosão”, “Níveis de proteína, aminoácidos, energia e outros nutrientes nos primeiros 21 dias” e dois painéis, sobre “Aminoácidos funcionais em rações iniciais” e “Micronutrientes e Alimentos funcionais”. Na sala suínos, mais uma sequência de palestras: “Evolução dos conceitos nutricionais e de métodos de alimentação de porcas reprodutoras: histórico e perspectivas”, “Perspectivas sobre a retirada de óxido de Zn em dietas para leitões”, “Ingredientes proteicos de alta digestibilidade para leitões”, “Uso de enzimas em dietas para leitões” e “Utilização de ingredientes fibrosos na alimentação de leitões como estratégia para redução dos efeitos da retirada de antimicrobianos das dietas”.

Na sala bovinos, “Nutrição de vacas gestantes à luz da nutrigenômica”, “Como o manejo e a nutrição das vacas no período seco afeta a vida produtiva das crias”, “Papel de nutrição na função imune de bezerras leiteiras”, “Qual a melhor estratégia para aleitamento de bezerras leiteiras?” e “Desafio do desaleitamento: como alimentar as bezerras para que tenham uma transição tranquila”. Para encerrar o dia 11 com chave de ouro, às 18:00 foram anunciados os vencedores dos trabalhos científicos.

AVES 

‘DIGESTIBILIDADE ILEAL VERDADEIRA DO FÓSFORO DO FOSFATO BICÁLCICO PARA FRANGOS DE CORTE DETERMINADA PELO MÉTODO DE REGRESSÃO’.
FELIPE DILELIS.

SUÍNOS

‘GRÃOS SECOS DE DESTILARIA DE MILHO DE ALTA PROTEÍNA E ADITIVOS MELHORADORES DE DIGESTIBILIDADE EM DIETAS DE SUÍNOS’.
VINICIUS R.C. PAULA.

BOVINOS

‘SACCHAROMYCES CEREVISIAE COMO CULTURA DE LEVEDURA OU LEVEDURA AUTOLISADA NO DESEMPENHO DE BOVINOS CONFINADOS’.
PAULO E. PIEMONTEZ DE OLIVEIRA.

Canal AgroRevenda

 

Papo de Prateleira

 

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