Campo Limpo aumenta produção em Ribeirão Preto

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Ampliação da unidade eleva capacidade de produção, fortalece compromisso com a circularidade do plástico e amplia visibilidade internacional do Brasil como referência em reciclagem de resíduos agrícolas

A Campo Limpo, pioneira mundial em reciclagem de embalagens de defensivos agrícolas, anuncia a ampliação de sua planta industrial em Ribeirão Preto (SP). Com investimento superior a R$ 20 milhões nos últimos anos, a iniciativa aumentar a capacidade produtiva da unidade, reforçando seu papel estratégico no agronegócio brasileiro, na economia circular e na sustentabilidade ambiental. Com o aporte, a unidade, junto com a fábrica de Taubaté, passarão a ter capacidade instalada para processar 25 mil toneladas de plástico por ano.

Dedicada exclusivamente ao processo de reciclagem por sopro, a fábrica de Ribeirão Preto – inaugurada em 2018 – transforma resinas pós-consumo oriundas de embalagens rígidas de defensivos agrícolas usadas no campo em novas embalagens, que retornam ao mercado por meio de grandes empresas do setor agroquímico. “Esse investimento em Ribeirão Preto é a reafirmação do compromisso da Campo Limpo com a circularidade e com o futuro do agronegócio no Brasil. Não existe país no mundo com um modelo de reciclagem em alta escala no setor como o nosso. Ao aumentarmos nossa capacidade de produção, estamos respondendo à urgência de práticas mais sustentáveis”, afirma Marcelo Okamura, presidente da Campo Limpo.

A planta, que atende clientes da região e de Minas Gerais, integra a estrutura industrial da empresa, composta também pela unidade principal de Taubaté (SP), inaugurada em 2008. Reconhecida globalmente por ser a primeira empresa a fechar o ciclo de vida do plástico usado no campo, a Campo Limpo recicla as embalagens pós-consumo e as transforma

em produtos como as Ecoplástica®, desenvolvida com mais de 85% de resina reciclada. Produzidas com 100% de matéria-prima reciclada e de origem controlada, a empresa também desenvolve a Ecocap®, um sistema de tampas de alta performance.

Um estudo de ecoeficiência realizado pela Fundação Eco+ com base na produção da Ecoplástica® em 2023 comprovou os benefícios ambientais da solução. O impacto do ciclo de vida da embalagem, em comparação com a mesma quantidade de recipientes fabricados com resina virgem, evitou a emissão de 16,3 mil toneladas de CO₂e, o que corresponde ao plantio de 116,4 mil árvores. A análise também apontou que a iniciativa evitou o consumo de 826 milhões de litros de água e de 701,6 milhões de megajoules de energia, reforçando o papel da Campo Limpo como referência em economia circular e sustentabilidade.

“A resina pós-consumo tem alto valor agregado, com a mesma utilidade, segurança e resistência da virgem, mas com a vantagem de consumir menos água e energia no ciclo produtivo. Nosso objetivo é ampliar a visibilidade do Brasil como modelo de reciclagem agrícola para o mundo e mostrar que o plástico não é o vilão, e sim a forma como ele é destinado”, conclui Okamura.

Fundada em 2008, Campo Limpo Reciclagem e Transformação de Plásticos S.A. atua como um centro de desenvolvimento de novas tecnologias voltadas para reciclagem e produz embalagens plásticas para envase de defensivos agrícolas a partir da resina reciclada pós-consumo agrícola. Esse processo é proprietário, conta com certificação UN para transporte terrestre e marítimo de produtos perigosos e recebeu uma patente verde pelo INPI. O trabalho é executado a partir da reciclagem das embalagens vazias tríplice lavadas devolvidas pelos agricultores ao Sistema Campo Limpo fechando o ciclo da economia circular dessas embalagens dentro do próprio setor.   A companhia conta com um complexo industrial que abriga duas subsidiárias localizadas na cidade de Taubaté (SP) e uma filial em Ribeirão Preto (SP), inaugurada em 2018.