Companhia apresenta EBITDA ajustado de R＄ 1,2 bilhão e reduz significativamente o prejuízo líquido
A BRF, uma das maiores companhias de alimentos do mundo, reportou no terceiro trimestre de 2023 receita líquida consolidada de R＄ 13,8 bilhões e EBITDA ajustado de R＄ 1,2 bilhão, atingindo uma margem gerencial de 9,0%, desconsiderando os efeitos da hiperinflação na Turquia. O prejuízo líquido reduziu significativamente, totalizando R＄ 262 milhões no 3T23. O resultado foi impulsionado pela evolução da rentabilidade do portfólio de processados no Brasil e pela queda dos custos dos grãos consumidos pela Companhia, além das capturas do Plano de Eficiência, o BRF+. Durante o período, a BRF fortaleceu sua estrutura de capital, por meio da sequencial melhora operacional e da utilização dos recursos do follow-on que contribuíram para a redução das despesas financeiras e da alavancagem, que fechou o trimestre em 2,66x. “Neste trimestre, a queda no custo dos grãos começa a impactar o resultado da Companhia conforme havíamos previsto. Os nossos modelos preditivos, assim como a estratégia de compra de grãos, são um diferencial competitivo da BRF e estão se mostrando altamente eficientes”, afirma Miguel Gularte, CEO da BRF.
No período, as capturas do BRF+ somaram R＄ 677 milhões, superando a meta definida para o trimestre. O plano segue evoluindo nos principais indicadores operacionais que, em muitos casos, já são melhores que em 2019. Destaque para a performance do Rendimento in natura (+3,3 p.p. em frangos e +3,5 p.p. em suínos no 3T23 em comparação com o mesmo período do ano anterior). A Companhia melhorou também a conversão alimentar em frangos e suínos em 1,7% e 1,6% respectivamente, nas mesmas bases de comparação. Os níveis de serviço logístico atingiram novos patamares recordes neste trimestre, avançando +7,9 p.p. para o pequeno varejo, e +16,1 p.p. para as grandes redes (YTD Set/23 vs YTD Set/22).
No Brasil, a Companhia voltou a registrar margem EBITDA de duplo dígito (11,9%) no 3T23, desempenho que se aproxima dos níveis históricos de rentabilidade, apesar da pressão de preços do segmento in natura. Em execução comercial, a empresa adicionou 11,2 mil novos clientes no Brasil neste trimestre, por conta da estratégia de crescimento da capilaridade no varejo que favoreceu o potencial de vendas no mercado local, com maior disponibilidade de produtos, mais espaço em gôndola e aderência aos preços sugeridos. A BRF registrou o menor nível de desconto por FIFO dos últimos 34 meses. As marcas da BRF continuam no topo da preferência de mais da metade dos consumidores brasileiros e nas principais categorias em que a Companhia atua. Sadia segue na liderança do setor de alimentos e foi eleita Top of Mind em quatro categorias de produtos. Perdigão é a marca de alimentos mais escolhida pelo consumidor e a Qualy eleita Top of Mind pelo décimo oitavo ano consecutivo em margarinas. Além disso, a BRF preparou uma ampla e forte estratégia de Natal focada em oferecer produtos sintonizados com a demanda do consumidor.
Na operação Internacional, a diversificação de mercados permitiu maior flexibilidade para capturar as melhores oportunidades e a consequente maximização da receita. Somente neste trimestre, foram 19 habilitações para América Latina, Ásia, Eurásia e África do Sul. No acumulado do ano, a empresa chegou a 50 novas habilitações para exportações. “Neste trimestre, o fluxo de caixa livre da Companhia convergiu para o breakeven em conjunto com a redução da alavancagem. Permanecemos focados em fortalecer a estrutura de capital, promovendo a redução da dívida líquida para que a alavancagem possa regredir ainda mais”, destaca o vice-presidente de Finanças e RI da BRF, Fábio Mariano. A agenda de sustentabilidade também segue em evolução. A BRF conquistou 100% de certificação de bem-estar animal em todas as unidades de abate de aves e suínos do Brasil, avançando no compromisso de certificar todas as unidades globalmente até 2025. A Companhia registrou no acumulado do ano 8% de redução no consumo de água por tonelada produzida em comparação ao ano-base 2020, equivalente a 2,7 bilhões de litros apenas em 2023, refletindo a disciplina em nossa gestão hídrica.
Em linha com a estratégia de melhoria contínua, a BRF já mapeou e definiu as prioridades para 2024 no que está sendo chamado de plano BRF+ 2.0. Construído em conjunto pela liderança sênior da empresa, a nova versão do plano está focada na evolução dos indicadores. Assim como em 2023, os compromissos assumidos serão desdobrados no plano orçamentário e no painel de metas dos executivos. “Seguimos focados na identificação de oportunidades para continuar nossa trajetória de evolução com simplicidade, agilidade e eficiência. Estamos preparados para 2024 e vamos continuar perseguindo uma performance de excelência em todas as frentes que atuamos”, finaliza Miguel Gularte.
Receba nossa newsletter semanalmente. Cadastre-se gratuitamente.
