O Brasil , maior exportador mundial de frango, está atualmente investigando seis potenciais surtos de gripe aviária de alta patogenicidade, conhecida como gripe aviária, de acordo com dados atualizados no site do Ministério da Agricultura. Duas das investigações em andamento dizem respeito a aves criadas em granjas comerciais e quatro se referem a rebanhos de quintal. Um caso suspeito foi relatado no estado do Tocantins, no norte do país, e outro em Santa Catarina, vizinho do Rio Grande do Sul, onde o primeiro surto em fazendas comerciais foi relatado na semana passada, o que desencadeou proibições comerciais.
“As pessoas estão em alerta máximo”, disse o ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, a repórteres de TV em frente ao seu ministério na segunda-feira, referindo-se aos casos sob investigação. “Agricultores, sejam eles de fazendas comerciais ou de subsistência, denunciam quando veem um animal doente, e é bom que seja assim.” Favaro disse que o Brasil seria considerado livre da gripe aviária se nenhum novo caso da doença fosse confirmado em um período de 28 dias após o surto inicial.
Isso não significaria que as exportações seriam retomadas imediatamente, mas o Brasil estaria em condições de negociar com os compradores para relaxar as restrições desencadeadas pelos protocolos de saúde existentes. Além da confirmação, na sexta-feira passada, de um surto de gripe aviária em uma fazenda comercial em Montenegro, no estado do Rio Grande do Sul, no extremo sul do Brasil, as autoridades também confirmaram um caso em um cisne de pescoço preto na cidade de Sapucaia do Sul, a cerca de 50 quilômetros (31,07 milhas) de Montenegro.
