Boehringer Ingelheim lança nova vacina recombinante para cães

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Empresa apresenta a Recombitek C8, novo imunizante que representa uma grande evolução para a proteção de animais de companhia.

 

 

A Boehringer Ingelheim apresentou hoje, durante entrevista coletiva com jornalistas de várias partes do país, sua nova vacina para cães, a Recombitek C8. A empresa define o novo imunizante como um grande avanço para a imunização dos animais de companhia, por representar um novo alcance na proteção dos pets. A Recombitek C8 é uma vacina recombinante (que são mais seguras e geram menos reações, por não conterem o patógeno inteiro) que protege contra cinomose, hepatite infecciosa, adenovirose, parvovirose, parainfluenza e leptospirose canina.

O imunizante é o único do mercado que cobre cinco tipos de leptospirose, doença considerada uma importante ameaça à saúde dos cachorros, sendo potencialmente fatal. Combate também a leptospirúria, que é a presença da bactéria Leptospira na urina do animal. Essa capacidade é determinante para reduzir a transmissibilidade da doença.

A leptospirose é uma zoonose, ou seja, pode contaminar seres humanos. A vacina cobre também a variante Leptospira Copenhageni, principal agente causador da leptospirose em humanos nas regiões Sudeste e Nordeste do Brasil.

O C8 no nome da vacina se refere ao número de cepas que ela contém. São cepas de quatro vírus (parvovirose CPV, cinomose CDV, adenovírus tipo 2 CAV-2 e parainfluenza) e quadro de bactérias Leptospira (Leptospira Canicola, Icterohaemorrhagiae, Grippotyphosa e Pomona). O imunizante é também classificado como V10 ou vacina déctupla, por proteger contra cinco doenças e mais cinco cepas de leptospira, já que inclui também a Leptospira Copenhageni.

Convidado pela Boehringer Ingelheim para participar do lançamento, o especialista em doenças infecciosas em animais de companhia Paulo Tabanez destacou uma característica da nova vacina: ela não inclui o coronavírus. Segundo ele, a decisão é acertada por conta da falta de comprovação da eficácia da imunização apontada por estudos. Se não se comprova o ganho com a inclusão da doença no imunizante, não se justifica tê-lo na formulação.

Tabanez reafirmou também a importância do trabalho do veterinário para a correta imunização dos animais. É o profissional que vai definir qual o melhor protocolo para cada pet. “É o veterinário que vai dizer o que deve ser feito. A vacinação é um ato médico”, resume. Ele orientou ainda sobre o período em que os tutores devem manter seus pets protegidos de contatos com outros animais ou ambientes contaminados até que estejam devidamente cobertos pela imunização. Esse tempo não deve ser, segundo ele, inferior a 16 semanas.

Mercado – O diretor da Unidade de Pets da Boehringer Ingelheim, José Carlos Pereira Júnior, afirmou que o mercado pet brasileiro cresceu 18,28% no ano passado e é hoje o sexto maior mercado do mundo. Além disso, o Brasil tem a terceira maior população de animais de companhia do planeta, com cerca de 160 milhões de pets, dos quais 64 milhões são cachorros.

Pereira acrescentou que os pets estão sendo cada vez mais socializados no Brasil, o que abre espaço para novos produtos e serviços. O perfil dos tutores apresentado pela empresa mostra que 77% dos pets no país saem regularmente para passear, 26% acompanham o tutor em viagens, 17% acompanham em esportes e atividades físicas, 12% consomem suplementos, 11% vão ao shopping, 6% recebem adestramento, 6% vão a restaurantes, 3% passeiam com dog walker, 3% viajam de avião, 2% treinam agility, 2% frequentam hotéis e 1% vão a creches ou day cares.

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