24 de dezembro de 2013

Abobrinha híbrida muda realidade de horticultores em Minas Gerais

A Cooperativa dos Horticultores de Santa Rita de Caldas (COOPERHORT), no sul de Minas Gerais, produz aproximadamente 2,4 mil caixas de abobrinha por hectare e comercializa entre 700 e 800 caixas por dia para importantes redes de varejo. Há alguns anos, entretanto, a realidade era bem diferente. Os cooperados consideravam abandonar o cultivo do produto, “carro-chefe” de sua produção, em virtude das viroses que atingiam as lavouras e que reduziam drasticamente a produtividade e a qualidade da produção local.

A introdução da abobrinha híbrida PX 7051, da Seminis, mudou positivamente este cenário. Com produtividade elevada, alta resistência a viroses e frutos de qualidade, tanto em formato como em coloração, o produto proporcionou ganhos à produção dos 24 associados da COOPERHORT que, quando enfrentavam as viroses no campo, colhiam apenas 240 caixas por hectare. Além disso, as lavouras duravam, em média, 15 e 20 dias e, com a adoção da PX 7051, a colheita se tornou mais longa, chegando a até 60 dias.

“O material chegou na hora certa e, dentre todos os que testamos, foi o que apresentou maior resistência a viroses como Zucchini Yellow Mosaic Virus e Papaya. Se não fosse a PX 7051, não compensaria continuar cultivando abobrinha”, conta Wesley Aparecido Assunção, técnico de campo da COOPERHORT.

A cooperativa foi criada em 1997, com o propósito de dar força ao negócio dos pequenos agricultores da região. Hoje, proporciona trabalho para 80 famílias que, além da produção de abobrinha, também se dedicam ao cultivo de pepino, vagem, berinjela e chuchu, entre outras hortaliças.

Os primeiros testes realizados pelos agricultores da cooperativa começaram em 2010, com apenas 40 plantas. Devido aos benefícios que a abrobrinha proporcionou, hoje são cultivados mais de 9 mil pés da variedade PX 7051, que representa mais de 90% da área plantada. “Essa cultivar se adaptou muito bem à região. Fizemos um trabalho de acompanhamento com os produtores e a produção ganhou resistência a viroses e mais produtividade”, explica Cláudio Silveira, representante Técnico de Vendas da Seminis na região.

A qualidade dos produtos também favoreceu a sua comercialização, que hoje é feita em redes varejistas de todo o interior de São Paulo. “Com o trabalho nutricional que fizemos no solo, conseguimos deixar a produção da PX 7051 com coloração mais escura, de acordo com a preferência dos consumidores, e isso faz com que ela tenha uma boa saída no mercado”, conta o técnico de campo da cooperativa.

Os benefícios da PX 7051 também favorecem outros produtores da região e não só os que fazem parte da COOPERHORT. De acordo com Assunção, no município de Santa Rita de Caldas, são plantados, em média, 250 pacotes de sementes com a tecnologia, por mês, graças aos resultados que ele oferece.

Fonte: Monsanto

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