Conheça as principais espécies de carrapatos que acometem pets

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Aracnídeo é vetor de doenças fatais como a febre maculosa, transmitida pelo carrapato-estrela. Veja os cuidados para evitar as infecções em pets

 Os carrapatos fazem parte de um grande grupo de aracnídeos de pequeno porte responsáveis pela transmissão de várias doenças. E não apenas para os seres humanos: os animais de estimação são igualmente suscetíveis, e esse é mais um dos motivos para se combater a proliferação desses aracnídeos. O tema voltou a chamar a atenção recentemente por causa das mortes de algumas pessoas por febre maculosa, no interior de São Paulo. Trata-se de uma doença provocada por uma bactéria transmitida pelo carrapato-estrela. O tema é de grande relevância para a saúde e o bem-estar dos pets, já que para eles a febre maculosa também pode ser fatal. Por isso, a VetBR, mais completa distribuidora de produtos para saúde animal do país, reuniu informações e dicas para o combate a diferentes tipos de carrapatos em pets, com especial destaque para o carrapato-estrela e para o carrapato marrom, também conhecido como “vermelho do cão”.

Enquanto o carrapato-estrela — que pode ser encontrado em cães, animais de grande porte, aves domésticas, gambás, coelhos e, especialmente, capivaras — transmite a febre maculosa, o carrapato marrom é o vetor de hemoparasitoses como a babesiose (uma das vertentes da chamada “doença do carrapato”), a erliquiose canina (afecção parasitária mais transmitida por carrapatos) e a anaplasmose (doença parasitária que infecta várias espécies de animais e humanos). Assim como a febre maculosa, todas essas infecções podem ser fatais para os animais se não forem identificadas e tratadas a tempo, e de forma correta.

Entre os sintomas das diversas doenças decorrentes das picadas de carrapatos nos pets estão febre, perda de apetite, anemia, vômito, sangramentos na boca e no nariz, prostração, entre outros. O problema é que esses sintomas, assim como acontece com os humanos, se assemelham aos de diversas outras enfermidades. Por isso, é recomendável que o tutor sempre consulte um médico veterinário caso perceba algum comportamento ou sintoma diferente no animal, realize com frequência a checagem dos pelos depois dos passeios em ambientes externos e mantenha o antiparasitário em dia.

Para evitar que o animal seja picado por carrapatos, os tutores devem tomar diversos cuidados, como a aplicação de repelentes, uso de pipetas, coleiras ou comprimidos adequados para a prevenção de antiparasitas, além da limpeza adequada dos ambientes que o pet vive. Por exemplo, na montagem do “cantinho” do animal de estimação, deve-se evitar locais com frestas, especialmente em pisos de madeira, gramas, tapetes, carpetes e a própria caminha. Importante mencionar que o animal pode carregar o carrapato, porém o local em que o pet vive é onde acontece a proliferação dos carrapatos. Dessa forma, apenas 5% do aracnídeo estará no animal, o restante permanecerá no ambiente. É aconselhável que o tutor, ao levar seu pet para parques ou outros tipos de áreas verdes, use roupas brancas ou de cores claras. Isso vai facilitar a identificação, na roupa do próprio tutor, da incidência de carrapatos naquele espaço. Se o tutor for com o pet a algum lugar com infestação de carrapatos, o cuidado deve ser redobrado.

Caso encontre um carrapato no próprio corpo ou no pet, o tutor deve retirá-lo o quanto antes, sempre com uma pinça. Não se deve, em nenhuma hipótese, espremer o carrapato: isso pode liberar bactérias e a proliferação do agente infeccioso. Retire-o com cuidado e ajuda de um profissional de saúde, coloque-o no álcool ou água fervente para que o carrapato morra. O local afetado deve ser desinfetado com antisséptico adequado para pets.

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