Aprenda três dicas valiosas contra a obesidade dos pets

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Médica veterinária dá dicas para ter um animal doméstico mais saudável ao seu lado

O seu pet está com excesso de peso? O ideal teria sido você, como cuidador, ter prevenido esta situação desde o começo. Porém, nunca é tarde para iniciar novos hábitos junto dos seus companheiros cães, gatos e outros animais domésticos. Conscientize-se de que eles precisam de alimentação adequada e balanceada, além de oportunidades para se exercitarem e se manterem ativos. 

Então, se você não quer ver o seu companheiro sofrer por causa das consequências do aumento de peso, fique atendo às dicas de sobrevivência pet da médica veterinária e professora da Faculdade Una Itabira, Ana Laura Barros. A Una Itabira integra o Ecossistema Ânima no leste de Minas Gerais. 

São elas: 

1 – Exercício: o tutor pode estimular o exercício com caminhadas leves, de acordo com o porte do animal, sem exigir demais da sua capacidade. A professora da Una Itabira enfatiza que é preciso sempre controlar a alimentação dos pets, “tanto em quantidade quanto em qualidade”.

2 – Ao natural: “Os animais precisam simplesmente de ser animais. A humanização de cães e gatos tem trazido muitos problemas para a saúde deles, e o que pensam ser uma atitude de amor, pode estar levando embora alguns meses ou anos de convivência. Cães e gatos precisam ter hábitos e alimentos de cães e gatos”, alerta Ana Laura Barros. 

3 – Dietinha: Gatos obesos também correm riscos. Portanto, sempre faça um balanceamento da dieta, com rações de qualidade e específicas para gatos obesos (light). Além disso, estimule o exercício em casa com brinquedos que induzam o movimento.

Consequências para o pet
“A obesidade nos pets não deve ser menosprezada. Não devemos achar normal ou ‘bonitinho’ quando estão mais gordinhos, devido aos riscos, inclusive de óbito”, reforça o alerta a médica veterinária. O excesso de peso pode causar outras comorbidades em diferentes sistemas: endócrinos, ortopédicos, cardiorrespiratórios e até dermatológicos. 

Além disso, acrescenta Ana Laura Barros, os pets podem ter inflamações articulares que causam muita dor; animais com dobras cutâneas tendem a ter dermatites; já as raças braquicefálicas com obesidade podem sofrer muito com a piora da capacidade respiratória. “E ainda temos os problemas endócrinos como diabetes, hipotireoidismo (cães), hiperadrenocorticismo (doença endócrina), entre outros”, completa a docente da Una Itabira.

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