25 de março de 2024

Syngenta oferta US$1 bi para barter no Brasil

A multinacional Syngenta está começando sua campanha de “barter” para a safra 2024/25 do Brasil com crédito disponível de 1 bilhão de dólares, e aposta na oferta de “cashback” para vender mais pesticidas aos agricultores, dando aos clientes a possibilidade de participar de ganhos na alta dos preços das commodities. No “Barter+” da Syngenta, o produtor poderá travar o preço da soja, café, algodão e milho na negociação de “troca” pelo insumo agrícola, participando de uma eventual alta do valor da commodity até o fechamento do contrato. O instrumento deve dar um impulso adicional nas negociações de soja e de milho, que estão mais lentas pois os produtores brasileiros adotam cautela devido aos preços baixos. Eles poderiam ser atraídos pela ferramenta de olho no chamado “mercado climático” para a safra dos Estados Unidos, que costuma gerar volatilidade na bolsa de Chicago, e eventuais ganhos nas cotações.

“O produtor pode exercer, por exemplo, a opção do preço da soja acima do que travou conosco. O volume de soja a ser entregue não muda, ele vai entregar a safra futura, mas a diferença (no caso de alta de preço) é retornada ao produtor via cashback”, explicou o diretor de Culturas e Campanhas da Syngenta Proteção de Cultivos, Henrique Franco. “Ou seja, ele tem um mínimo garantido (com a trava de preço) e uma participação na alta de preço ilimitada”, destacou Franco, em entrevista à Reuters, antecipando um anúncio que será feito nos próximos dias. Caso isso aconteça, a diferença em relação ao valor travado inicialmente será retornada ao produtor via “cashback”, possibilitando novas compras ou abatimentos em outras contas que o produtor tem com a Syngenta.

A expectativa é de que as operações de “barter” da Syngenta, comprada pela ChemChina em 2017, supere na temporada 2024/25 os volumes de negócios registrados no ano anterior, que somaram cerca de 850 milhões de dólares, disse Franco. O executivo afirmou que a Syngenta vem buscando inovar nas operações de “barter”, após ter dado a opção ao produtor no ano passado de fazer troca de insumos por produtos da colheita anterior, e não da futura, como é o mais comum nesses acordos. Ambas modalidades continuam disponíveis.

Caso isso aconteça, a diferença em relação ao valor travado inicialmente será retornada ao produtor via “cashback”, possibilitando novas compras ou abatimentos em outras contas que o produtor tem com a Syngenta. A expectativa é de que as operações de “barter” da Syngenta, comprada pela ChemChina em 2017, supere na temporada 2024/25 os volumes de negócios registrados no ano anterior, que somaram cerca de 850 milhões de dólares, disse Franco. O executivo afirmou que a Syngenta vem buscando inovar nas operações de “barter”, após ter dado a opção ao produtor no ano passado de fazer troca de insumos por produtos da colheita anterior, e não da futura, como é o mais comum nesses acordos. Ambas modalidades continuam disponíveis.

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