9 de novembro de 2020

Rações: recorde de 81 milhões de ton.

Além do crescimento de 5,2% no primeiro semestre deste ano na comparação com o mesmo período de 2019, a produção de rações pode fechar 2020 com alta de 4,5% em relação ao ano anterior, projetando recorde de 81 milhões de toneladas, conforme explica o CEO do Sindirações, Ariovaldo Zani. Apesar da perspectiva de aumento na produção, Zani afirma que os custos de produção, puxados pelos preços do milho e farelo de soja, podem diminuir a demanda, com produtores de proteína animal reduzindo o ciclo de vida dos animais ou alojando menos aves, por exemplo.

Entretanto, as exportações aquecidas e o mercado interno amparado pelo Auxílio Emergencial, cedido pelo Governo Federal, têm sustentado a demanda por rações, ainda que a proporção do preço da ração e do frango de corte, por exemplo, tenha uma disparidade grande. “Entre outubro do ano passado e outubro deste ano, em reais, a soja aumentou 81% e o milho,86%, enquanto em dólar, esses insumos subiram 14% e 2,4%, respectivamente. A ração para frangos de corte, por exemplo, teve alta de 92%, enquanto o preço pago pela ave subiu 35%”, explicou.

Para o início de 2021, Zani projeta que deva ser um ano desafiador, com a possível retirada do Auxílio Emergencial, alta taxa de desemprego, o que pode reduzir o consumo de carnes, e o esforço da China em recompor os planteis suínos.

Fonte: Notícias Agrícolas

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