28 de março de 2018

Senadora Ana Amélia participará de debate no Fórum do Agronegócio 2018

A senadora Ana Amélia Lemos (PP) é uma das lideranças políticas do agro brasileiro que estará presente no Fórum do Agronegócio 2018, no dia 9 de abril, em Londrina. O Fórum, que acontece pelo terceiro ano consecutivo, reunirá lideranças de vários segmentos do setor para discutir o tema “O protagonismo do Agro brasileiro no mundo”.  A realização é da Sociedade Rural do Paraná e M.Marchiori.

A senadora participa do debate “O agronegócio na nova sociedade: implicações e perspectivas para o Brasil”, juntamente com o coordenador do Centro de Agronegócio da FGV, Roberto Rodrigues, será o expositor do debate, e os debatedores Luiz Carlos Correa Carvalho, presidente da ABAG; Alan Bojanic, Representante FAO Brasil; Cleber Oliveira Soares, Diretor de Inovação e Tecnologia Embrapa; ​José Roberto Ricken, Presidente Sistema Ocepar; e Luiz Gustavo Nussio, Diretor ESALQ-USP. O moderador será o jornalista Fernando Lopes, do Valor Econômico.

Para a senadora, a agricultura é um dos setores mais eficientes do Brasil. Segundo ela, mesmo com todas as limitações de infraestrutura (estradas ruins, gargalos logísticos), fretes elevados e impostos muito altos, o Brasil continua aumentando a produtividade e a competitividade, comparado aos concorrentes globais. Em 2017, mais uma vez, o agronegócio garantiu o PIB nacional, que cresceu 1% em relação a 2016, graças à expansão da produção no agro. “Temos visto o surgimento de supermarcas, de cooperativas fortes e consolidadas de cerealistas destacadas e da ampliação da captação externa (investimentos) porque o setor agropecuário brasileiro continua atraindo o interesse dos investidores. Isso tem relação com o trabalho constante do produtor rural, com atuação profissional das agroindústrias e cooperativas, a especialização das empresas nessa área (tecnologia, equipamentos e insumos) e com o empenho das entidades que representam esse setor”, diz.

Para a senadora, o campo é uma das melhores marcas brasileiras e, por isso, é preciso cuidar bem dele e dos homens e mulheres que nele trabalham. “Qualquer bom vendedor precisa desenvolver ações para mitigar as fragilidades do setor, fortalecendo suas competências. Precisamos repensar o setor, rever estratégias e avaliar acertos e corrigir falhas”, afirma. Segundo ela, recentemente, a Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq) fez uma análise do agro e concluiu que é preciso apostar mais em tecnologia, regionalização, irrigação, comércio internacional, estrutura logística, políticas de renda, turismo rural, gestão do agronegócio, política industrial, sustentabilidade, agroenergia, sociativismo e comunicação. “São eixos que precisamos eleger como prioridade para que nossa agricultura continue conquistando espaço no Brasil e no mundo, cada vez mais globalizado, competitivo, protecionista e exigente”, diz.

A senadora garante que o Brasil já um dos principais protagonistas mundiais no agronegócio. A Embrapa, para ela, é a marca de inovação fora do Brasil. “O alerta que faço é: o que estamos fazendo hoje trará melhores resultados em relação aos obtidos até agora?”, questiona. Segundo Ana Amélia, em qualquer setor não existe “jogada ganha”. O agro, para ela precisa se reinventar sempre e buscar alternativas, soluções para os problemas que ainda atrapalham o agronegócio, impedindo de ser maior do que é. “Recentemente, mediei audiência pública da Comissão de Agricultura e Reforma Agrária do Senado Federal (CRA), em Não-Me-Toque (RS), na Expodireto Cotrijal. Ficou evidente que a agricultura precisará, cada vez mais, de inovação para crescer e produzir itens e serviços de maior qualidade, mais eficientes e sustentáveis”, explica. Ela diz que a tecnologia, no caso da agricultura, tem sido aliada e não adversária. “Graças a ela, a renda no campo se ampliou e empregos formais têm sido gerados. Inovar faz bem ao campo, aos produtores rurais e à sociedade que se alimenta de produtos e serviços melhores”, afirma.

A seu ver, a marca Agro Brasil é a oportunidade de mostrar a mais brasileiros e ao mundo o que o Brasil sabe fazer de melhor. “Agricultura é uma de nossas grandes vocações. O sistema agrícola brasileiro, que envolve cadeia produtiva complexa, integrada por trabalhadores, pesquisadores, agrônomos, técnicos, veterinários, entidades de extensão rural e pesquisa. Somos bons nisso e precisamos reforçar e treinar mais essas habilidades para alcançarmos a excelência. O Brasil é muito mais que futebol e Carnaval. A nossa agricultura é a nossa ‘galinha dos ovos de ouro”’. Precisamos cuidar muito bem dela, sempre.”

Na programação do Fórum, consta ainda a conferência “O Brasil protagonista de uma nova história no Agro mundial”, com o presidente da Apex Brasil, Roberto Jaguaribe; e o painel “Inovação no Agro e na Agroindústria Brasileira: as demandas mundiais e os desafios na produção sustentável de alimentos”, com os painelistas  Marcelo Vieira, Presidente SRB;  Alysson Paolinelli, Presidente Abramilho;  Marcos da Rosa, Presidente Aprosoja; ​​​​​ Paulo Herrmann, Presidente John Deere; ​​​​​​ Pedro Lopes, Presidente ABCT;  Mônika Bergarmaschi, Presidente IBISA; e  Luiz Lourenço, Presidente Conselho Administração da Cocamar, com moderação do jornalista Tobias Ferraz, do Canal Terra Viva.

O Fórum do Agronegócio 2018 tem como parceiros, desde a primeira edição, ABAG, ESALQ-USP, Embrapa, IBÁ (Industria Brasileira de Arvores), ABCZ, UEL, Sistema Ocepar, SRB, assim como os apoiadores o Governo do Estado do Paraná, EMATER/SEAB e IAPAR. A ExpoLondrina 2018 acontece de 5 a 15 de abril, no Parque de Exposições Ney Braga, em Londrina (Norte do Paraná).

Fonte: Assessoria de Imprensa

 

 

 

 

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