A Makalu Capital Solutions, gestora de recursos independente focada em ativos alternativos, anuncia a chegada de Ricardo Brito, vindo do Rabobank, para criar a área de soluções financeiras para cadeias do agronegócio e alimentos. O executivo será responsável por entender as necessidades das companhias e, a partir disso, estruturar os veículos mais adequados às particularidades de cada negócio. Ao mesmo tempo, como gestora, a Makalu levantará recursos com investidores.
Brito acumula 20 anos de experiência no mercado financeiro, sendo os últimos dezesseis anos dedicados aos segmentos de agronegócios e alimentos, no Rabobank. No banco europeu, ele liderou o Departamento de Value Chain Finance para América do Sul do Rabobank nos últimos oito anos. O executivo é engenheiro de produção pela Universidade Federal de São Carlos, com MBA pelo Insper, e especialização em finanças corporativas pela London Business School e Erasmus Rotterdam.
A gestora faz parte do grupo Makalu Partners, que já atuava há sete anos com assessoria financeira e já colocou de pé R＄ 4 bi em operações apenas no segmento agro. A novidade é que na nova área da casa fará a captação e gestão dos recursos. “Nós temos relacionamento sólido com investidores e vemos uma demanda reprimida por opções de alocação na área. O gargalo está na originação de bons negócios. Grandes bancos têm interesse por operações menos arriscadas, enquanto outras gestoras buscam retornos mais altos e podem investir conosco”, afirma Luiz Prado, sócio da Makalu Partners.
Nesse sentido, a expertise de Brito e o DNA criativo da Makalu Capital Solutions serão essenciais para estruturar operações no mercado de capitais não oferecidas pelas tradicionais linhas bancárias. A customização e flexibilização das operações, inclusive, foram principais motivações para o lançamento da gestora.
“O reconhecimento dos nossos clientes de assessoria e investidores nos impulsionou a criar as melhores opções de investimento em crédito estruturado, com fundos e operações com retornos atrativos e risco controlado”, afirma Prado. “Agora, em contato constante com investidores, identificamos essa demanda de ampliarmos a exposição no segmento agro”, aponta.
Esse é um movimento que faz sentido para o mercado de crédito privado. Na visão da Makalu, os fundos e investidores de crédito privado estão, na margem, sub-alocados no agronegócio. Brito explica que existe uma demanda grande por soluções financeiras em vários elos da cadeia e que gestores de recursos querem aumentar a alocação nesse segmento em busca de diversificação de risco. A experiência acumulada por Brito em mais de uma década na originação, estruturação e gestão de ativos para o banco europeu estará, agora, a serviço de diversos gestores de recursos, incluindo outros bancos comerciais.
“Um de nossos carros chefe serão as operações de securitização de carteiras diversificadas de recebíveis. Para as empresas que buscam tratamento off balance, oferecemos um leque de opções de estruturas, inclusive aquelas com investimento na tranche mais Júnior, que é o capital mais escasso” afirma Brito. Neste sentido, a Makalu já tem identificado demanda com investidores de sua base, (como single family office, multi family offices, hedge funds e outros institucionais).
“Ainda que a alta taxa de juros tenha desacelerado o mercado de crédito privado, a demanda por financiamento no agro ainda existe”, aponta Brito. “E o setor é cíclico. Em certo momento, a demanda por crédito deve retomar com mais força e estaremos prontos para atender empresas e investidores. Na Makalu, com a possibilidade de acessar bolsos com diferentes níveis de apetite a risco, estamos muito bem equipados para entregar as melhores soluções para o setor”, finaliza Brito.
Receba nossa newsletter semanalmente. Cadastre-se gratuitamente.
