Centenas de pessoas marcharam pela Esplanada dos Ministérios, enfrentaram os bloqueios policiais e invadiram o prédio do Congresso Nacional neste domingo, dia 8. Eles subiram a rampa que dá acesso ao prédio e ocupou a parte externa do edifício, onde ficam as famosas cúpulas. Alguns manifestantes conseguiram entraram no interior do Congresso e as vidraças do salão nobre foram quebradas. Os manifestantes foram confrontados por policiais, que usaram bombas de gás lacrimogêneo, mas conseguiram avançar e ocuparam todo o jardim no entorno do Congresso. A deputada federal Joisse Hasselmann (PSDB-SP) publicou em suas redes sociais um vídeo do momento em que a grade que isolava o Congresso foi derrubada.
Os manifestantes saíram em marcha do acampamento na frente do quartel-general do Exército, depois de dias de convocações para atos em Brasília. Um grupo também se dirigiu ao Palácio do Planalto, sede do governo federal, e conseguiu entrar na área externa do prédio. Policiais formaram uma barreira para impedir acesso. O presidente eleito não está em Brasília, viajou para Araraquara, no interior de São Paulo. Os protestantes pedem a prisão do presidente eleito, que foi julgado e condenado por corrupção em três instâncias do Judiciário brasileiro, incluindo o STF, que depois voltou atrás. A Polícia Militar do Distrito Federal informou que trabalha para “garantir a paz social”. Um novo e grande protesto está marcado para esta segunda-feira, dia 9 de janeiro. A previsão é de que ao menos mais onze ônibus cheguem a Brasília neste fim de semana e madrugada do início da semana.
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