29 de fevereiro de 2024

Polo de Inovação do Interior Paulista: ESG só existe com Ação!

Região metropolitana de Campinas realiza evento para ratificar que Sustentabilidade é prática e atuação conjunta do Poder Público, Iniciativa Privada, Academia, Pesquisa e Associações

O Polo de Inovação do Interior Paulista promoveu no fim de fevereiro o evento ‘Sustentabilidade em Ação’, em parceria com a Capgemini Brasil e importantes players do ecossistema de Agronegócio brasileiro.  O encontro teve a participação de executivos da Bayer, Embrapa, Microsoft e agentes de crédito, entre sessenta empresas, com o objetivo de esclarecer dúvidas e debater com as empresas a aplicação das práticas de ESG (Excelência em gestão ambiental, social e corporativa) explorando novas iniciativas que gerem benefícios e lucratividade para o setor.

Participaram nomes como Emanuel Queiroz, vice-presidente de Soluções de Nuvem e Sustentabilidade da Capgemini Brasil (1ª FOTO INTERNA, À ESQUERDA); Paula Packer, diretora geral da Embrapa Meio Ambiente (2ª FOTO INTERNA, À DIREITA); Juliana Almeida, vice-presidente de Alianças Estratégicas da Capgemini Brasil; Gustavo Reis, presidente do conselho da Região Metropolitana de Campinas e Prefeito de Jaguariúna, e Daniel Pellegrini, CEO do Polo de Inovação, que participou on-line, direto do exterior.

Em painéis e palestras envolvendo casos de sucesso e boas práticas de sustentabilidade aplicadas aos negócios, com foco na contabilidade de carbono e novas aplicações de Inteligência Artificial (IA) Regenerativa para o segmento. Além de financiamento, regulação e novos produtos e projetos. “Precisamos tirar o ESG do vapor e colocá-lo em prática. Estamos na Região Metropolitana de Campinas, responsável por um Produto Interno Bruto (PIB) de R$ 210 bilhões, saldo maior do que trinta países do mundo, que tem a maior refinaria do Brasil, o maior centro de transportes do Estado e é a maior arrecadadora de impostos do país, só ficando atrás da capital paulista”, radiografou Daniel Pellegrini.

Para ilustrar as iniciativas de IA que já estão sendo aplicadas aos negócios, tanto no Brasil como globalmente, durante o evento, a Capgemini apresentou a assistente virtual Olivia, que demonstra de maneira prática o grande potencial das novas tecnologias na transformação e evolução da jornada digital de negócios, em todos os setores. “Os temas Business to Planet (B2P) e Revolução Eco-Digital prometem movimentar US$ 33 trilhões no planeta nos próximos cinco anos. A evolução das práticas de ESG entre as empresas que atuam no agronegócio vai contribuir para que o ecossistema possa avaliar e implementar soluções inovadoras, sustentáveis e rentáveis, baseadas em análises de dados e relatórios confiáveis, para gerar mais investimentos e aumentar a competitividade do setor. A presença de nossa assistente virtual ilustra um caso de aplicação real de IA generativa aos negócios e que tem gerado muita interação e assertividade para o relacionamento entre as empresas e seus públicos de interesse. E todas as nossas ações precisam levar em consideração o impacto que vão ter para todo o planeta. É o B2P. Negócios para o Planeta”, resumiu o executivo.

A Diretora Geral da Embrapa Meio Ambiente, Paula Packer, enfatizou que não bastam as ações concretas de boa administração em gestão, preservação e práticas sociais na ‘fazenda brasileira’. O Agro Brasil precisa comprovar o que vem fazendo neste sentido. “Existem inúmeras operações no mesmo radar. Certificação, rastreabilidade, selos, parâmetros. O consumidor da sociedade moderna quer comprar um produto agropecuário mais sustentável, mas também oriunda de grupos produtivos que privilegiam famílias, trabalhadores, comunidades, dão emprego, treinam os funcionários”, acrescentou.

“A colaboração entre as empresas líderes nesse segmento é fundamental para aumentar a visibilidade dos benefícios das práticas de ESG no agronegócio e propiciar a implementação de ações concretas para que a nossa sociedade caminhe em direção ao futuro sustentável que desejamos” comentou Juliana Almeida, vice-presidente de Alianças Estratégicas da Capgemini Brasil. “São milhares de ações sustentáveis que compõem uma postura real de ESG. E tenho orgulho de afirmar que fomos pioneiros a implementar várias delas em nosso município. Usar de novo a água da chuva, fazer a inclusão social, incentivar o cooperativismo, o associativismo, ser transparente, ter um compliance. O ESG é essencial, mas ainda pouco difundido. Para termos um mundo um pouco mais igual temos que avançar muito mais. E envolver a cada dia as empresas, o poder público, as escolas e faculdades, as instituições de pesquisa”, ratificou Gustavo Reis.

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