Mato Grosso é um dos estados que mais sofrem com o clima desfavorável castigando as lavouras de soja. A Aprosoja do Estado projeta uma quebra de 20%, o que seria a pior da história. Muitas áreas já registram perdas irreversíveis, áreas recordes de replantio e as primeiras produtivas estão muito aquém do inicialmente esperado. Confirmada a perda, o Estado colheria 36,15 milhões de toneladas de soja, 9,16 milhões de toneladas a menos do que na safra 2022 | 2023. E o número pode cair ainda mais caso as condições não melhorem o suficiente para promover uma recuperação dos campos.
Em Campos de Júlio, as primeiras áreas colhidas têm marcado uma média de 7,5 a 20 sacas por hectare somente. 20% da produtividade geral já foram perdidas e as chuvas seguem irregulares. Cidades como Diamantino, Canarana, Alto Paraguai e Sorriso já tiveram estado de emergência decretado. Água Boa também deverá ter o decreto publicado nos próximos dias. Em Sorriso, as lavouras também sofrem com falta de chuvas e altas temperaturas. O município é um dos maiores produtores do Brasil. E se tiver perdas de 20 sacas por hectare, 1,5 milhão de toneladas de soja deixa de chegar ao mercado.
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