Com o objetivo de incentivar as boas práticas agrícolas, os rótulos dos defensivos agrícolas passam a apresentar agora o modo de ação de cada um dos ingredientes ativos contidos em sua formulação. Trata-se de iniciativa desenvolvida pelos Comitê de Ação a Resistência (FRAC, HRAC e IRAC) em parceria com a Associação Nacional de Defesa Vegetal (ANDEF) e do Sindiveg (Sindicato Nacional das Indústrias de Produtos para a Defesa Vegetal), em ação coordenada com o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.
Os herbicidas, fungicidas e inseticidas são classificados em grupos de acordo com a forma como agem no controle da praga. É fundamental evitar que defensivos agrícolas com o mesmo modo de ação sejam utilizados ao mesmo tempo para a mesma praga-alvo e não repetir aplicações de produtos de mesmo grupo na mesma cultura, pois isto prejudica a eficácia do agroquímico ao longo do tempo.
Na prática, o agricultor que usar, por exemplo, um produto código A1 em uma aplicação, deve evitar o uso deste mesmo modo na próxima aplicação usando um produto B, C ou D que tenha eficácia e registro para a cultura e alvo biológico. Assim, evita-se o crescimento das populações resistentes e preserva-se a eficácia dos ingredientes ativos utilizados.
Para facilitar o acesso a informação, as comunicações e a adoção de manejos mais sustentáveis, foi criado o site www.modosdeacao.com.br que reúne as informações de forma compilada e facilmente acessível. Informações detalhadas sobre como manejar a resistência das pragas podem ser obtidas nos sites de cada Comitê de ação a Resistência (www.frac-br.com; www.hrac-br.com e www.irac-br.com).
A manutenção da eficácia dos ingredientes ativos existentes através das boas práticas agrícolas é de fundamental importância para o desenvolvimento da agricultura brasileira, principal motor da economia nacional nos últimos anos.
Fonte: ANDEF
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