14 de novembro de 2022

Neogrid Summit debate Supply Chain mais eficiente

Empresa atua com 37 mil indústrias em noventa países e promoveu encontro em São Paulo para direcionar os dados em nome de custos menores, margens crescentes e atendimento perfeito aos novos consumidores.

Uma empresa especializada em otimizar a operação dos parceiros para alcançar vendas com mais rentabilidade. Com um ecossistema de dados para atuação na velocidade atual do consumo, em todos os canais físicos e digitais. Depois de mais de duas décadas de trabalho, é considerada a maior malha de informações de Supply Chain do Brasil, atuando em inúmeros setores, como peças, moda, pets, eletrônicos, alimentos, supermercados, construção, tintas, bebidas, pneus, utilidades domésticas, doces, medicamentos, entre outros. E há uma década trabalhando com gigantes do Agronegócio do Brasil, empresas e cooperativas, como Ourofino Saúde Animal, Coamo, Bunge, Yara, Elanco, Bayer e Zoetis.

No mapa global, assinala números impressionantes. Mais de dois milhões de produtos monitorados, cinco mil distribuidores, 40 mil lojas e mais de 37 mil indústrias. Todos atendidos por plataformas com 6 petabytes de dados. Conexão em nome da eficiência. E receita totalizada em quase R$ 200 milhões nos nove meses de 2022, 9,8% a mais que o mesmo período do ano passado. “Saber aquilo que é realmente importante para realizar”, resume Jean Klaumann, CEO da Neogrid. O executivo apresentou a primeira palestra do Neogrid Summit, realizado na capital paulista em novembro passado, reunindo mais de quinhentos profissionais no Centro de Eventos WTC e outros quinhentos on-line, em doze países. Ele recordou os momentos vividos quando a pandemia da Covid-19 atingiu ‘em cheio’ o Brasil, em março de 2020, obrigando todos a trabalharem dentro de casa, mergulhar no universo digital, inventar um novo modo de vida e de trabalho. “Eu nunca imaginei que fosse morar oito meses na praia. E que o consumidor fosse mudar tanto o jeito de comprar. As pessoas compram diferente desde 2020. E a capacidade para precificar demanda dos segmentos exigiu conhecer melhor e profundamente os clientes e os concorrentes. Concorrente que muda o preço a cada dia que passa. O desafio foi ajudar os parceiros a vender mais, com mais margem. Vivendo novos tempos de governança. Saber melhor o que acontece do outro lado do balcão”, explicou Jean Klaumann (2ª Foto interna).

Ele apontou que quase 90 milhões de brasileiros fizeram ao menos uma compra em 2021. Treze milhões compraram pela primeira vez. E o Brasil passou a ser o quarto no mundo que mais cresceu no uso da digitalização. “É uma geração que inicia a compra dentro de casa. Mesmo que vá pegar o pedido na loja. 25% dos consumidores já fazem assim. Eles têm novos valores, exigem Ética, valorizam mais a experiência do que a posse. Gostam de customização, do ineditismo, de compartilhar. Por isso, precisamos nos relacionar com essa geração. Omnicanalidade é imprescindível. É a agenda contemporânea”, ressaltou.

“Os novos profissionais que atuam no Agronegócio também vivem essas experiências digitais e de novos valores. E a Neogrid vem crescendo bastante no Agronegócio até mesmo por causa do vigor do crescimento do setor. E por causa da importância que a distribuição de insumos tem em um país de mais de 8,5 quilômetros quadrados. Com as revendas e o homem do campo necessitando de entregas corretas, na hora certa, no momento certo”, justificou Rose Fávaro, Gerente de Negócios da empresa (3ª Foto interna).

As mensagens já haviam sido apontadas por Miguel Abuhab, Fundador e Presidente do Conselho da Neogrid (1ª Foto interna), ao dar as boas vindas ao público. “As regras mudaram bastante nos últimos tempos. Mas um fato é certo: enquanto o comprador final não comprar, ninguém vendeu. A rede de varejo é amiguinha do fabricante. Precisa aumentar as ofertas, realizar os estudos e agregar com informações para uma melhor gestão. A Neogrid nasceu para agregar os elos da cadeia. Compartilhar diariamente informações dos pedidos e notas em trânsito para reposição automática. Fabricar apenas o que vende e entrega”.

E o ambiente de transformação precisa ser positivo. Mesmo com o Real custando até 15% ao ano. “Isto faz o estoque doer demais. O custo do capital muda as regras. Na compra e na venda. Nosso destino, assim, é evoluir em Supply Chain. O mundo virou de ponta cabeça. Estão sendo anos de esquizofrenia. Pandemia, guerra, digitalização universal, instabilidade política  e desafios econômicos, principalmente a inflação. Sem falar em um tempo louco com escassez de produtos e sobre oferta de outros materiais. Mas não queremos sofrer. Nossa tarefa é ampliar portfólio, gerir as verbas comerciais, precificar com mais inteligência, ter novas entregas de valor com a cadeia e manter a eficiência na alocação do caixa, tendo agilidade organizacional apoiada por dados”, recomendou Jean Klaumann.

Pois foram essas as principais propostas do Neogrid Summit. Analisar e aprender com os casos de sucesso na área, saber mais sobre como motivar as equipes de trabalho e conduzir a liderança com bons resultados. Renovar as competências para modernizar os processos. Criar um ambiente para as empresas trabalharem com mais leveza. Colaborar com dados e insights para resignificar com mensagens que cheguem antes do tempo. Um networking para integrar. 

Um dos grandes destaques do evento foi a palestra dos sócios da consultoria Bain & Company South America, Ricardo De Carli, líder da prática de bens de consumo, e Lívia Moura, líder das práticas de digital e varejo. Eles falaram sobre as teorias e práticas da transformação digital em Supply. “A ideia central é alavancar o crescimento das empresas da cadeia de consumo avaliando com precisão o impacto da digitalização e a adoção da tecnologia na escalabilidade e velocidade do negócio”, enfatizaram. Pedro Mandelli, um dos mais influentes e reconhecidos consultores do Brasil na área de liderança e gestão de pessoas, fez uma apresentação online, dos Estados Unidos, sobre como mudou a figura da liderança das corporações no mundo que surgiu após a pandemia.

“Depois de tudo o que ocorreu, a gente se acostumou a falar de 2019 como ‘antigamente’. Vender e entregar sempre foram o objetivo. Os processos são os mesmos, mas, hoje, temos muito mais informação para avaliar e nos movimentar. Analisar, prover, comprar. Atingir a excelência operacional. Usar a inteligência do mercado e dos shopper´s. Ter disponibilidade nos pontos de venda. O problema não é ter o bug. E sim encararmos e respondermos cada vez mais rapidamente. Existem soluções e muitas delas são simples, com ótimos resultados. A Neogrid persegue a geração máxima de valor ao negócio. E o Summit veio para cumprir esse propósito junto com o mercado. Evoluímos ao trazer mais ingredientes ao supply chain do Brasil”, arrematou o CEO da empresa.

A Neogrid ainda apresentou no Summit sua postura de atuação ao mercado, com conteúdos exclusivos, mais de 300 horas de treinamento gratuitos, pós venda com 75% dos chamados apontados como ‘resolução mais rápida do que o esperado’ e o roadmap com mais de seiscentas questões em soluções existentes. Além de disponibilizar o Auto Diagnóstico de Maturidade do Varejo, para os comerciantes identificarem  o momento atual do seu negócio e quais as soluções específicas necessárias para endereçar os principais pontos presentes na análise e se posicionar melhor sobre o negócio. O encontro contou, também, com a presença das empresas que compõem todo o ecossistema Neogrid. Caso da Arker, Horus, Lett, Predify e Smarket, que lançaram mais um ‘Panorama do Mercado de Bens de Consumo’, com dados atualizados dos nove primeiros meses deste ano. O ecossistema Neogrid reuniu informações sobre comportamento do consumidor diante da cesta de consumo, vendas e ruptura de estoque, produtos que integram as promoções, precificação e representatividade no e-commerce. 

 

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