14 de julho de 2024

MSD Saúde Animal debate rastreabilidade e sustentabilidade

Biofarmacêutica promoveu painéis de discussões com convidados renomados, além de visita em sua fábrica na cidade de Joinville (SC) para reforçar o potencial tecnológico e com insumos capazes de atender todo mercado brasileiro

Na última semana de junho, a MSD Saúde Animal reuniu representantes do governo, de instituições e entidades do setor agropecuário, além de clientes e parceiros, para discutir o avanço e a viabilidade da tecnologia como alicerce na identificação, rastreabilidade e sustentabilidade animal. O encontro objetivou agregar conhecimento, destacar histórias de sucesso de alguns estados e abordar os desafios e a visão global do mercado sobre o tema, que requer urgência para que o Brasil atenda às exigências internacionais e tenha uma produção cada vez mais transparente e de qualidade.

“A MSD Saúde Animal é uma incentivadora do uso da tecnologia de identificação para melhorar ainda mais a produtividade e sustentabilidade animal, além de ser uma ferramenta importante como medida sanitária e socioambiental, a fim de garantir a oferta e segurança da proteína animal, bem como o acesso a novos mercados. No entanto, entendemos que é um processo que deve ser feito com planejamento, conhecimento, educação e envolvimento de todos os agentes impactados, e nos colocamos ativamente como parceiro de toda cadeia produtiva para liderar essa agenda no país e, por meio de nossas soluções, atender a todo mercado brasileiro com segurança, responsabilidade e qualidade”, afirma Delair Bolis, presidente da MSD Saúde Animal Brasil, Uruguai, Paraguai e Bolívia.

Ainda segundo o executivo, a MSD Saúde Animal se coloca à frente do andamento desse tema, com iniciativas como esta, para que o Brasil consolide ainda mais sua transparência e liderança na produção da proteína animal, agregando valor ao produto final e antecipando a necessidade dos negócios futuros. “Um dos desafios é democratizar o uso da tecnologia por meio da comunicação com os produtores, a indústria e o governo. Precisamos de processos bem desenhados para a educação desse setor, da clareza de como deve ser feita a identificação animal, para que os produtores consigam se adequar e se engajem na causa, compreendendo o retorno sobre o investimento, os benefícios adquiridos e a força da inteligência de dados para aumento da produtividade e qualidade da proteína.”

Apesar do avanço das soluções tecnológicas no setor agropecuário, a identificação e a rastreabilidade do ciclo completo de vida do animal ainda não são uma realidade, e a discussão do tema é necessária para que se democratize o conhecimento e as ações fundamentais para consolidação desses sistemas. É o que pontua Luciano Lobo, gerente de desenvolvimento de negócios de rastreabilidade da MSD Saúde Animal: “A identificação individual está se tornando uma realidade; os representantes do setor têm dialogado buscando entender e acomodar o tema para uma implementação ideal e suas ações. Um exemplo é o grupo de trabalho criado pelo MAPA, para debater sobre a política pública”. Luciano completa que o encontro promovido buscou estimular o trabalho em conjunto entre todos os atores envolvidos no tema. “Quisemos fazer isso de uma forma colaborativa, entendendo as dificuldades para nos colocarmos como facilitadores desse avanço, que já é uma realidade em Santa Catarina há 14 anos e, muito provavelmente, será, em breve, o caminho de outros estados.”

Capacidade tecnológica
A MSD Saúde Animal, com sua marca Allflex, tem capacidade de atender toda demanda do mercado nacional com seus identificadores. Atualmente, são produzidos identificadores visuais e eletrônicos para 26 países. Durante o evento, os participantes puderam vivenciar um tour guiado na fábrica da empresa em Joinville (SC) para entenderem, na prática, essa capacidade produtiva, bem como a qualidade e tecnologia aplicadas.  “Identificar o animal de maneira individual trará vantagens socioambientais e de transparência sanitária para o nosso rebanho, e ainda teremos outro ganho, que será usar as informações do indivíduo para melhorar a gestão e produtividade. E se o uso for da identificação eletrônica, outras vantagens estarão presentes, como agilidade, precisão, bem-estar animal e automação de processos”, diz Luciano. A transparência da cadeia de produção é uma medida que atende às exigências dos consumidores, principalmente do mercado externo, com critérios específicos para a qualidade e origem da proteína que compram. “Por meio do uso de identificadores no gado é possível identificar a origem do rebanho, o histórico de alimentação e os cuidados com a saúde dos animais, permitindo um controle mais rigoroso sobre a carne produzida.” Delair Bolis ainda avalia que estar na vanguarda do desenvolvimento de soluções que não apenas atendem, mas também impulsionam o setor pecuário traz ainda mais responsabilidade. “Estamos empenhados em contribuir ativamente para levar soluções significativas para a eficiência e sustentabilidade do setor”, afirma o presidente da companhia.

Os palestrantes
O evento, denominado Soluções Tecnológicas para uma Pecuária Sustentável, contou com os painéis “Perspectivas globais para o agro brasileiro e a carne bovina”, com Marcos Jank, professor sênior de agronegócio no INSPER e coordenador do centro Insper Agro Global; “Mercado – a importância da segurança e transparência”, com Marcelo Mota (MAPA), Gabriela Tonini (ABIEC), João Netto (MBPS) e Ricardo Andrade (CICB); e “Rastreabilidade – desafios e oportunidades para implementar”, com Osvaldo Mioto (ICASA/SC), Barbra Bezerra (ADEPARÁ), Fábio Medeiros (TNC) e Rafael Ribeiro (CNA). Foram dois dias de troca de conhecimento entre pessoas que contribuem ativamente para transformação e evolução de oportunidades na cadeia de produção, com o debate de temas essenciais para o futuro da pecuária brasileira.

 

 

 

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