8 de agosto de 2022

Lucro líquido da Nutrien cresceu 224% no 2º trimestre

Resultado da empresa canadense de fertilizantes alcançou US$ 3,6 bilhões.

A canadense Nutrien, uma das maiores empresas de fertilizantes do mundo, informou que registrou lucro líquido de US$ 3,6 bilhões no segundo trimestre, com alta de 224% sobre o mesmo período de 2021. O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) somou US$ 4,9 bilhões, com aumento de 125%. A receita com as vendas cresceu 49% na comparação e alcançou US$ 14,5 bilhões. “Os ganhos foram recorde no primeiro semestre de 2022 devido à solidez dos fundamentos do mercado, ao forte desempenho operacional, à posição privilegiada de nossos ativos no mundo e aos excelentes resultados no varejo. Geramos fortes resultados em todo o negócio integrado”, afirmou Ken Seitz, presidente e CEO interino da Nutrien. Segundo o executivo, a companhia espera que os desafios que cercam o fornecimento nos mercados globais de energia, agricultura e fertilizantes perdurem além de 2022. Apesar disso, a ‘força do fluxo de caixa’ da Nutrien oferece condições para acelerar iniciativas de crescimento estratégico de alto retorno e devolver capital significativo aos acionistas, de acordo com ele.

Cenário global

Sobre o cenário de oferta de fertilizantes, a companhia informou que os embarques a partir da Rússia e de Belarus recuaram 25% e 50%, nessa ordem, contribuindo para sustentar os preços globais do potássio em níveis históricos no primeiro semestre. Nesse contexto, a Nutrien reduziu sua previsão para os embarques globais na cadeia de potássio para um intervalo entre 61 milhões e 64 milhões de toneladas no ano, informou a empresa. Para a cadeia de nitrogenados, a companhia espera reforço da demanda no segundo semestre, após um período de compras atrasadas com efeito da volatilidade de preços. Entre as causas, está a alta do gás natural na Europa, que afetou os preços da amônia, matéria-prima desse grupo de adubos. Fora isso, a Rússia embarcou menos amônia a partir do Mar Negro. Ademais, o governo chinês continua a impor restrições à exportação de fertilizantes de ureia e fosfato, fator que deve limitar seus volumes de exportação no segundo semestre.

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