21 de abril de 2020

Fertilizantes em dólar estão mais baratos

Aproveitando a queda nos preços dos fertilizantes motivada, principalmente, pela redução de demanda em outros países que consomem muito destes produtos, como Estados Unidos e Índia, agricultores brasileitos têm se antecipado e aproveitando o momento. De acordo com o consultor de fertilizantes, Alessandro Rabello, o MAP estava em US$ 270 sobre o navio em dezembro do ano passado, chegou a US$ 340 no fim de fevereiro e agora está sendo negociado em patamares em torno de US$ 307, US$ 320.

“Fazendo a conta em real, como estamos com dólar na máxima, os preços estão mais caros que ano passado, então é ano de fazer a conta da relação de troca, não descasar a compra da venda de grão, porque tem muita incerteza pela frente por causa do coronavírus”. Segundo ele, já tem produtores fechando negócio desde o ano passado, com o dólar beneficiando também os preços da soja. Rabello explica que o cloreto de potássio seguiu o mesmo comportamento dos fosfatados, mas caindo mais paulatinamente, com redução forte da demanda nos Estados Unidos e em países da Ásia que têm como carro-chefe o óleo de palma.

“A uréia caiu perto do que estava em fevereiro, e é mais difícil traçar o direcionamento, porém está mais caro que o ano passado por causa do dólar. No mercado internacional está competitivo, a ureia está hoje a US$ 237, e ano passado estava US$ 250”. A dica de Rabello é para que o produtor faça a relação de troca, analise bem e garanta margem, negociando com empresas seguras de dólar para dólar ou de real para real.

Fonte: Notícias Agrícolas

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