Empresa encabeçou Fórum de Sustentabilidade e é membro-fundador da Greener Cattle Initiative, lançada na COP26 com o propósito de fomentar novas práticas e tecnologias para reduzir as emissões de metano; no Brasil, Elanco apoia iniciativas e estudos para redução de emissões de gases de efeito estufa na pecuária.
A Elanco Saúde Animal, segunda maior empresa do setor em todo o mundo e terceira no Brasil, participa ativamente das discussões sobre como a indústria da pecuária e de saúde animal pode ser parte fundamental na redução de metano nas fazendas de gado em todo o mundo. Durante a 26ª Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas de 2021 (COP26), a Elanco anunciou sua participação, como membro-fundador, da Greener Cattle Initiative, consórcio criado pela Fundação para Pesquisa em Alimentos e Agricultura (FFAR). A iniciativa pretende angariar aproximadamente US$ 5 milhões nos próximos cinco anos para financiar pesquisas que ofereçam aos produtores de carne e gado soluções para a mitigação da emissão de metano entérico para conter a escalada da crise climática.
No entanto, mesmo antes da COP26, a Elanco já procurou fomentar a discussão sobre o papel da pecuária nas mudanças climáticas. Com o propósito de colaborar para um planeta melhor, com pessoas e animais mais saudáveis, a Elanco já havia patrocinado o Fórum de Soluções Sustentáveis para Fome Zero até 2030: Uma Visão para a Produção Animal”, que reuniu lideranças globais de algumas das maiores indústrias do mundo com o objetivo de debater soluções para combater as mudanças climáticas, sem perder de vista a necessidade urgente de alimentar a crescente população mundial. Realizado antes da Cúpula de Sistemas Alimentares das Nações Unidas, o evento reuniu mais de 600 líderes empresariais globais, autoridades e líderes de opinião de diversos países visando acelerar os esforços existentes, buscando o alinhamento entre a cadeia da proteína animal e a neutralidade climática. O Fórum destacou as questões urgentes da fome e da mudança climática. De acordo com as Nações Unidas, a humanidade tem apenas nove anos para conter as emissões ou os danos ao planeta serão irreversíveis. Ao mesmo tempo, estudos mostraram que, em 2020, 30% da população mundial não teve acesso a uma nutrição adequada.
O problema do metano
O metano entérico é a maior fonte de emissão direta de gases de efeito estufa nos setores de carne bovina e laticínios, emitido nas fazendas por meio de duas fontes primárias: degradação de esterco e fermentação entérica. Esta segunda fonte faz parte do processo digestivo normal em ruminantes, com emissões de metano principalmente resultantes de arrotos ou expiração dos animais. Embora vários esforços para promover a sustentabilidade da produção pecuária estejam atualmente em andamento, poucos abordam especificamente as emissões entéricas de metano. No entanto, a redução na emissão deste gás pode, potencialmente, melhorar a produtividade animal e mover os setores de laticínios e carne bovina em direção à meta da emissão zero líquida.
“Como indústria, temos uma oportunidade única de ser parte da solução para as mudanças climáticas e, ao mesmo tempo, oferecer nutrição para pessoas em situação de vulnerabilidade. Unir o bem-estar animal à saúde do planeta é um dos pilares dos compromissos das Elanco. Dessa forma, é natural o nosso apoio a esse tipo de iniciativa, que tem como objetivo a atuação necessária e urgente para criar soluções e reduzir significativamente a emissão de metano pelas fazendas de gado em todo o mundo. Nosso trabalho caminha nesta direção não só no exterior como também no Brasil”, afirmou Fernanda Hoe, General Manager da Elanco Brasil.
No Brasil a Elanco também atua com o propósito de ajudar na criação de uma pecuária mais sustentável. Dentre as iniciativas da empresa estão o apoio ao Instituto Agroambiental Araguaia, lançado em abril deste ano para incentivar a adoção de práticas de pecuária sustentável na região Mato-grossense, e o investimento em pesquisas nacionais e de ponta, como o estudo realizado em parceria com a ESALQ/USP que apontou como a escolha certa de aditivos para a nutrição do gado de corte pode favorecer a produtividade do pecuarista, de forma sustentável, e impactar a redução da emissão de gases nocivos ao meio-ambiente. Segundo a pesquisa, que foi capa este ano do Journal of Animal Science, o principal periódico científico do setor, com o uso do aditivo nutricional correto, aliado a uma pastagem de qualidade, o pecuarista pode produzir até 1,1 arroba a mais por animal ao ano, sem precisar aumentar o rebanho ou a área de produção.
Além disso, por meio da Elanco Foundation, a empresa anunciou a doação de US$ 450 mil para o Projeto RestaurAmazônia, em uma das iniciativas selecionadas para receber investimentos do Fundo JBS pela Amazônia. O aporte ocorrerá ao longo dos próximos três anos para a Fundação Solidaridad, organização internacional da sociedade civil que lidera a implementação do projeto e será destinado a uma iniciativa que combina o cultivo do cacau com a pecuária no Pará, com o objetivo de incrementar a renda das famílias produtoras, conservar áreas de floresta e reduzir as emissões de gases de efeito estufa.
Sobre a Elanco
A Elanco Animal Health (NYSE: ELAN) é líder global na área de saúde animal e se dedica a inovar e fornecer produtos e serviços para prevenir e tratar doenças em animais de produção e animais de companhia, agregando valor ao trabalho de produtores, tutores, médicos-veterinários e da sociedade como um todo. Com quase 70 anos de tradição no setor, estamos comprometidos em ajudar nossos clientes a melhorar a saúde dos animais sob seus cuidados, além de causar um impacto significativo em nossas comunidades locais e globais. Na Elanco, somos movidos por nossa visão – Alimento e Companheirismo enriquecendo a vida – e nossa estrutura de responsabilidade social – Elanco Healthy PurposeTM – tudo para melhorar a saúde dos animais, das pessoas e do planeta.
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