17 de abril de 2023

Controle eficaz da Influenza suína protege plantel de outras doenças

Responsável por perda de desempenho nas granjas, a contaminação dos animais pelo vírus deixa-os predispostos à invasão de outros agentes.

Com a proximidade de dias mais frios o suinocultor precisa estar atento ao vírus da Influenza, que traz prejuízo à saúde do plantel, impedindo que os animais consigam atingir o máximo de desempenho e impactando a rentabilidade do criador. O vírus, além de agente primário, causador de pneumonia viral, predispõe os animais ao surgimento de pneumonia bacteriana secundária e também de doenças com outros agentes primários, como micoplasma e circovírus.

“A influenza desafia o plantel e os suinocultores, por se tratar de um vírus altamente contagioso, os animais adoecidos que desenvolvem pneumonias secundárias precisam ser identificados e separados dos demais, para possibilitar a recuperação e evitar mais prejuízos”, diz o Gerente Técnico de Suínos da Zoetis, Dalvan Veit. 

Febre, tosse, apatia, perda de peso são alguns dos sinais clínicos causados pela Influenza. “A transmissão da doença entre os suínos acontece como entre nós, humanos, por meio do contato com secreções respiratórias contaminadas, como descarga nasal, e pelo ar, através de perdigotos contaminados, portanto o vírus se espalha rapidamente na granja”, diz Veit.

Como acontece com a influenza em humanos o vírus que acomete os suínos também sofre mutações. Atualmente, no Brasil, são encontrados três subtipos do vírus da Influenza suína — H1N1, H1N2 e H3N2, dentre estes a variante “H1N1 pandêmico” tem se mostrado a mais patogênica, principalmente pela inflamação mais intensa que causa aos animais.

O produtor pode adotar algumas medidas para mitigar os problemas dentro da granja, como: restringir a entrada de pessoas e animais nos locais de produção, vacinar todos os colaboradores contra a Influenza, além da vacinar os animais, entre outros.

A influenza pode atingir os animais em qualquer fase, mas é preciso ter um cuidado especial com os leitões em fase creche, pois ficam mais ficam suscetíveis ao desenvolvimento de outras doenças.

Vacinação – Há quase dez anos no mercado, a vacina FluSure Pandemic é indicada para suínos sadios a partir da terceira semana de idade, incluindo porcas prenhes, para auxiliar na redução dos impactos negativos e também de lesões pulmonares causadas pelo vírus da Influenza A. “A FluSure não só previne a infecção pelo vírus com segurança e eficácia, evitando perdas e melhorando a produtividade, como também auxilia o produtor no controle e prevenção de doenças secundárias, como a Glaesserella parasuis, principalmente na fase de creche”, informa Veit. 

Como forma de prevenção para os leitões, a vacina é aplicada principalmente em matrizes, que passam os anticorpos para as leitegadas por meio do colostro, ao nascimento. 

O especialista reforça ainda que a Influenza A pode ser transmitida pelo ser humano aos animais. “A melhor forma de prevenção é vacinar o rebanho e também todos que têm contato com os animais na granja”, recomenda.

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Sobre a ZoetisComo empresa líder mundial em saúde animal, a Zoetis é movida por um propósito singular: fortalecer o mundo e a humanidade por meio do avanço no cuidado com os animais. Depois de inovar maneiras de prever, prevenir, detectar e tratar doenças animais por mais de 70 anos, a Zoetis continua apoiando aqueles que criam e cuidam de animais em todo o mundo – de veterinários e donos de animais a criadores de gado e pecuaristas. O portfólio líder e o portfólio de medicamentos, vacinas, diagnósticos e tecnologias da empresa fazem a diferença em mais de 100 países. Uma empresa da Fortune 500, a Zoetis gerou uma receita de US 8,1 bilhões em 2022, com aproximadamente 13.800 funcionários. Para mais informações, clique aqui. 

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