A unidade aberta em agosto pode produzir um milhão de litros de produtos biológicos, cobrindo área de 10 milhões de hectares. Grupo já anuncia ampliação da área de fungos para o ano que vem
A Bionat, empresa da holding Essere Group, apresentou nesta semana sua nova fábrica voltada para atender o crescente mercado de biológicos com produtos à base de bactérias. Um investimento de R$ 30 milhões realizado no parque de fábricas de Olímpia (SP), com potencial para quase um milhão de litros, tratamento de 10 milhões de hectares com inovações à base de bactérias. O espaço tem um nível de assepsia comparável ao de uma UTI de hospital. 
Além disso, a nova tecnologia não precisa de muito espaço como as fábricas tradicionais. Vai produzir inoculante, bionematicida e bioinsitisida.
O inoculante é destinado a lavouras de soja, milho, algodão e cana. Estimula o sistema radicular das plantas e facilita a absorção de nutrientes, como o fósforo. É para o combate ao nematoide em culturas de soja, milho, algodão e cana. Destinado ao controle de lagartas na soja, milho, algodão, arroz, trigo e feijão. A fábrica pode ser duplicada até 2026, com investimento previsto em torno de R$ 5 milhões.
A produção de Biológicos é uma das principais apostas do Essere Group, que reúne quatro unidades de negócios: Bionat Soluções Biológicas, Kimberlit Agrociências, Loyder Brasil e Floema Logística. Já em 2024, a corporação planeja investir de 8 a 19 milhões de reais na ampliação da primeira fábrica da Bionat, que funciona no mesmo complexo, que produz biofungicidas e está em operação desde 2019. Não é à toa. A projeção se sustenta na evolução dos biológicos nestes anos, como estratégia que complementa o manejo de pragas e doenças. Em 2022, o Essere Group faturou R$ 445 milhões. E previa um avanço para algo como R$ 600 milhões em 2023. Mas o período foi turbulento para o agronegócio inteiro. Os preços dos insumos caíram, mas os preços dos produtos agrícolas também. A estimativa Essere caiu 20%, porém a presença no mercado avançou 30%. E o panorama desenhado acompanha o ritmo e otimismo que sempre marcaram a empresa, desde os anos 1980. Saltar para um 
faturamento de 700 milhões em 2024 e ‘rabiscar’ o primeiro bilhão de reais em 2025. “O Agro é difícil, vive momentos desafiadores, mas também avança sem parar. Nossa tarefa é produzir, ofertar ao campo, prestar assistência contínua e valorizar a nossa equipes, sempre direcionando os esforços pelo crescimento e pela valorização do trabalho do homem do campo”, afirmou Antonio Carlos de Gissi Junior, CEO do Essere Group (1ª FOTO INTERNA).
Para isso, conta com a performance importante da Bionat, referência nacional em soluções biológicas empregadas no Sistema Integrado de Manejo, já apontada como uma das que mais obteve registros de bioinsumos nos últimos anos. Que atua em parceria com as mais conceituadas empresas e universidades de pesquisas microbiológicas do Brasil, como a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropeucária (Embrapa), o Instituto Biológico de São Paulo e a Universidade de São Paulo (USP), para oferecer produtos inéditos e inovadores ao mercado no manejo das lavouras. “Temos 37 produtos na linha de lançamento para os próximos anos. E contamos com a sabedoria de 12 phd´s e 25 de parceiros em desenvolvimento. E nossa ação depois de colocar uma nova tecnologia no mercado é amparar os produtores 
clientes com assistência plena, dirigida por mais de 250 profissionais no campo, programas on line de análise de dados ao longo de todo o desenvolvimento da lavoura”, ressaltou Luiz Fernando Schimitt, Diretor de marketing, Pesqjuisa & Desenvolvimento, e Novos Negócios do Grupo (2ª FOTO INTERNA) . Em 2022, a empresa apresentou ao mercado o SPRINTER, um inoculante promotor do crescimento e solubilizador de nutrientes. Produto à base da bactéria Pantoea agglomerans cepa ESALQ 33.1, da USP, exclusiva da Bionat. Na safra 2022/ – 2023, o Essere Group disponibilizou ao mercado o bioinseticida LEPTHURE, produto à base da bactéria Bacillus thuringiensis cepa S234, também exclusiva da Bionat, em parceria de pesquisa com a EMBRAPA. Para 2023, está previsto o lançamento de um bionematicida fruto de pesquisa e desenvolvimento em parceria com a USP, num mercado que já superou o de nematicidas químicos e representa 75% do faturamento do setor.
“Abrimos novas unidades produtivas em 2019, em fungos, no ano passado, com os fertilizantes inteligentes da Loyder Brasil, a Bionat bactérias agora e as ampliações programadas para 2024 e 2-26. E fazer fábrica não é só erguer prédios e adquirir e instalar equipamentos. Tem equipes para o trabalho, áreas projetadas para proteção ambiental em resíduos, materiais 
perigosos, fluxo de cargas, tratamento de água, segurança dos funcionários. Sem falar em nossa atuação internacional no Paraguai, onde chegamos há dez anos. Um país com ambiente de produção muito semelhante ao Brasil e que vai requerer nosso olhar ainda mais interessado na parte sul do continente, com vendas, distribuidores e assistência técnica total”, garantiu Luciano de Gissi, Diretor de Operações do Essere Group (ÚLTIMA FOTO INTERNA).
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