A Amcham Brasil, a maior entidade multissetorial do país e a maior Câmara Americana de Comércio fora dos Estados Unidos, realiza nesta segunda-feira, dia 5, na sede da B3, na capital paulista, um dos eventos mais aguardados do ano na esfera econômica, reunindo influentes líderes empresariais na discussão das perspectivas e dos desafios econômicos para o Brasil em 2024. O encontro reúne mais de 150 CEOs e presidentes de empresas, incluindo representantes de renome, como Citi, Itaú, Eurasia, Coca-Cola, Ministério do Planejamento, e apresenta a pesquisa inédita “Plano de Voo Amcham 2024”.
A pesquisa aborda temas críticos, como o impacto da aprovação da Reforma Tributária, as prioridades da agenda econômica do Governo para 2024, e o impacto das eleições americanas no Brasil. Fundada em 1919, a American Chamber of Commerce for Brazil, ou Câmara Americana de Comércio para o Brasil, é uma entidade sem fins lucrativos e apartidária. E procura ligar grandes e pequenas empresas, ecossistemas e regiões brasileiras. Já são 3.500 empresas associadas, representando 1/3 do PIB e três milhões de empregos diretos no país, num trabalho realizado com o aporte de 16 escritórios em 13 estados.
A Amcham está aberta à participação de empresas de quaisquer nacionalidades e é reconhecida por oferecer um amplo portfólio de serviços empresariais. Em três pilares de atuação, promovendo mais de duas mil ações e atividades por ano, em advocacia, conteúdo e conexão com mais de 180 mil executivos. “Já alcançamos R$ 30 bilhões de exportações em produtos industrializados aos Estados Unidos e os americanos são hoje o nosso maior parceiro em volume. E a Amcham está aqui para suportar os planos das empresas instaladas no Brasil. Sem falar que em 2024 comemoramos duzentos anos de relações Diplomáticas com os EUA”, saudou Marcelo Marangon, Presidente do Citi Brasil e Presidente do Conselho da Amcham Brasil (FOTO INTERNA À DIREITA).
Já o CEO da Amcham, Abrão Neto (2ª FOTO INTERNA À ESQUERDA), detalhou os principais pontos da pesquisa 2024 Amcham – Plano de Voo. “Nossos principais desafios são a instabilidade politica, o custo da mão de obra, a insegurança jurídica e regulatória, além do desenvolvimento tecnológico e digital. Já as prioridades apontadas pelos executivos são a politica econômica, a infraestrutura, o trabalho e emprego, a inovação e tecnologia, e a politica industrial”, revelou. Abrão ainda
relatou o que a iniciativa privada espera do governo atual: equilíbrio fiscal, com 80% das respostas, regulamentação da reforma tributária (62%), segurança jurídica e a redução da burocracia (62%), além de uma politica industrial 
eficiente e moderna (47%). “No Brasil, 2024 vai ser politicamente mais difícil. Porém, no médio prazo, a coisa vai ficar um pouco melhor”, previu Christopher Garman, Managing Director for the Americas, Eurasia Group (1ª FOTO INTERNA À ESQUERDA).
A manhã de palestras e debates ainda examinou temas como “O Brasil e o Contexto Econômico Mundial: Perspectivas para 2024″, Perspectiva de Investimento Estrangeiro no País”, “Perspectiva dos Setores Econômicos” e “A agenda econômica do Governo Federal”, apresentados por Mario Mesquita, Economista-chefe do Itaú; Gilson Finkelsztain, CEO da B3; Marcelo Marangon; Tito Andrade, sócio da Machado Meyer; Marco Castro, Sócio-Presidente da PwC Brasil; Alfredo de Goeye, CEO da Sertrading; Andrea Rolim, Ex-Presidente Brasil e VP da América Latina na Kimberly Clark e Conselheira de Administração do Grupo Fleury; Luciana Staciarini Batista, Presidente da The Coca-Cola Company no Brasil e Cone Sul, e Paulo Roberto Simão Bijos.
Receba nossa newsletter semanalmente. Cadastre-se gratuitamente.
