O Comitê Norueguês do Prêmio Nobel aceitou nesta semana a indicação, pelo segundo ano consecutivo, do nome do ex-ministro da Agricultura do Brasil, Alysson Paolinelli, para receber o Prêmio Nobel da Paz de 2022. Paolinelli nasceu em Bambuí (MG), fez agronomia, foi Secretário de Agricultura de Minas Gerais, Ministro da Agricultura e tratou de modernizar a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (EMBRAPA), promovendo a ocupação econômica do Cerrado brasileiro.
Implantou um ousado programa de bolsas para estudantes brasileiros nos maiores centros de pesquisa em agricultura do mundo e cuidou de investir fortemente em ciência e tecnologia para tornar o Brasil autossuficiente em alimentação. Ao fim, ajudou o Brasil a tornar-se uma potência alimentar para todo o planeta.
O Prêmio Nobel é um conjunto de seis homenagens internacionais anuais concedidas em várias categorias por instituições suecas e noruguesas, para reconhecer pessoas ou instituições que realizaram pesquisas, descobertas ou contribuições notáveis para a humanidade no ano imediatamente anterior ou no curso de suas atividades. Foi criado em 1895, resultado do desejo do cientista sueco Alfred Nobel, o inventor da dinamite, que morreu milionário graças à sua descoberta.
Os prêmios são nas áreas de Química, Literatura, Paz, Física, Economia e Medicina. E concedidos pela Academia Real das Ciências da Suécia, Assembleia do Nobel do Instituto Karolinska, Acadeia Sueca e Comitê Norueguês do Nobel. Em mais de cem anos, foram homenageados quase mil profissionais e trinta organizações.
A nomeação de Paolinelli foi protocolada no Conselho Norueguês do Nobel pelo diretor da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (ESALQ – USP), Durval Dourado Neto. E contou com o apoio de um comitê integrado por profissionais como Ivan Wedekin, Monika Bergamaschi, Jacyr Costa, Chico Maturro, João Martins, Márcio de Freitas, Evaldo Vilela e Manolo Otero.
O anúncio do vencedor do Prêmio Nobel da Paz é feito no fim do ano.
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