A Cédula de Produto Rural (CPR) é um documento que representa a promessa de entrega futura de um produto no agronegócio. Em 2020, as mudanças na MP do Agro, Lei nº 13.986/2020, consolidaram o título como principal instrumento para viabilizar financiamentos no Brasil. As alterações também permitiram o registro digital da CPR. Agora, uma nova ferramenta tecnológica permite a digitalização do processo de emissão e registro do título. A Assinei CPR, solução da Aliare, possibilita que o usuário crie CPRs padronizadas, evitando retrabalho. Todos os documentos necessários podem ser reunidos em um só local, o processo de assinatura é totalmente eletrônico e o título, em seguida, é registrado em entidade do Banco Central.
Segundo Michely Souza, CEO da startup Assinei, muitas CPRs são reprovadas por problemas como preenchimento errado, demora na coleta de assinaturas e falta de registro. “Tendo em vista essas dificuldades, uma ferramenta de gestão digital desses títulos garante uma melhor gestão de tempo, o que acelera as negociações e facilita o acesso ao crédito”, diz a CEO. O propósito da Assinei CPR é concentrar toda a operação em uma única plataforma, bem como priorizar a segurança jurídica do usuário. “É importante estar preparado com estratégias confiáveis no momento de análise e formalização de crédito. Um erro na CPR pode atrasar todo o processo e trazer vários prejuízos, inclusive financeiros”, diz Michely Souza.
A solução é voltada para distribuidores de insumos e escritórios jurídicos que trabalham com barter e querem tornar as operações mais ágeis e assertivas. Por meio da plataforma, o usuário centraliza o processo de preenchimento e registro da CPR, que geralmente é um procedimento burocrático e moroso.
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