27 de janeiro de 2021

Agropalma tem 1ª executiva da história

A Agropalma, maior produtora de óleo de palma sustentável da América Latina – com unidades em Tailândia e Belém (PA), Limeira e São Paulo (SP) -, tem reforçado a atuação de mulheres em cargos de lideranças, inclusive como executiva. É o caso da diretora Administrativa, Marcella Novaes, que tem grande experiência na implementação de culturas em empresas adquiridas por multinacionais e vivência em importantes companhias dos mercados nacional e internacional.
E foi exatamente essa expertise que fez com ela se destacasse para ocupar o cargo de liderança. “A empresa queria um setor de Recursos Humanos mais estratégico e com uma nova ‘roupagem’. Assim, em 2016, assumi o posto de Gerente de RH, o que é muito desafiador dentro de um segmento que possui muito mais homens em todas as funções”, destaca Marcella. A diretora Administrativa diz, ainda, que sua nova posição abre caminho para que a força feminina ocupe, cada vez mais, cargos de liderança na companhia, pois as mulheres se veem representadas. “A questão que deve ser avaliada não é a dificuldade ou o gênero que está em determinada função, mas a importância de conversar sobre identificação e deixar claro que a mulher pode chegar onde quiser”, analisa.

Desenvolvimento da liderança feminina – “Respeitar” é um elemento que faz parte da cultura da Agropalma que, desde 2016, engaja seus colaboradores, por meio de diversas ações sobre todas as questões que envolvem gênero e diversidade. “Foi uma evolução significativa de 2016 para 2018, quando criamos metas claras e incluímos essas operações em um grande plano. Falamos sobre o tema por meio de dinâmicas que, a princípio, poderiam parecer sem impacto, mas que fizeram toda a diferença. Um exemplo é o Programa Jovens Aprendizes, que possui 50% dos jovens do gênero feminino e 50% do masculino”, complementa Marcella.”Estamos em um segmento no qual mais de 80% dos profissionais são homens, e para ajudar a mudar essa percepção, temos um projeto específico para a capacitação feminina. Primeiro, atuamos para a igualdade de gênero e, agora, para a liderança. Precisamos eliminar alguns rótulos, que acabam por dificultar ainda mais o posicionamento da mulher, além de desenvolver e fortalecer a sua segurança profissional para estar nesse papel de forma muito mais robusta”, destaca. O objetivo é garantir a presença feminina em diferentes cargos dentro da organização, além dos já ocupados com sucesso, inclusive em posições hierárquicas mais elevadas, com o suporte de treinamentos e planos de carreira, para que tenham um excelente desempenho.Dados da região Norte do país, dentro do Programa Jovens Aprendizes da Agropalma, mostram que 10% das mulheres engravidam e abandonam os estudos. “Para fomentar uma mudança nessa realidade, fazemos uma qualificação técnica para todos os 300 jovens inscritos no projeto. Realizamos um acompanhamento familiar para que elas não desistam da carreira e possam enxergar que é possível ser mãe, estudar e ser uma boa profissional, ou seja, ter um equilíbrio de papéis. É imprescindível fortalecer essa futura líder, inclusive dentro da empresa, que está cada vez mais engajada nesse processo”, explica Marcella.

Trajetórias de sucesso – Jane Randel, gerente de Controle de Qualidade Corporativa, trabalha na Agropalma há oito anos e a vê como uma empresa de oportunidades. “Se a profissional buscar por desenvolvimento técnico e comportamental, poderá chegar a um cargo de alta gestão. Comecei minha carreira na companhia em 2012 e o desafio está no início, quando se precisa construir um nome no mercado. Atualmente, considero a posição que estou como uma conquista em minha trajetória profissional”, comenta.

A gerente ainda afirma que uma de suas metas é consolidar uma cultura, com o entendimento de que todos são responsáveis pela qualidade dos processos que administram. “A Agropalma tem auxiliado no sentido de apoiar essa visão e as estratégias para alavancar esse conceito, com resultados cada dia melhores”, garante. A gerente de Compras Corporativa da Agropalma, Luiza Pires Neves Kamizono (FOTO), atua desde 2018 no grupo e reforça que existem várias mulheres em cargos estratégicos na companhia. “Comecei como coordenadora de Compras e a principal dificuldade foi interpretar e aplicar os diferentes modelos de gestão, em uma nova posição. No entanto, essa mesma situação também impulsionou conquistas e encarei as adversidades como não fazia antes”, lembra. Luiza complementa, explicando que sua meta é o reconhecimento. “Respeito profissional é tudo e estimula a cada dia fazermos mais. Trabalhar em um lugar que reconhece o esforço de cada um para entregar o seu melhor, e ajuda no desenvolvimento natural para novos cargos, faz toda a diferença”, afirma. Ela diz que está orgulhosa por trabalhar em uma empresa do setor agro, que possui uma mulher em cargo de diretoria. “É inspirador, amplia horizontes e estimula o desenvolvimento pessoal”, finaliza.

Mulheres no meio rural – Embora o meio rural seja um mundo muito masculino, dentro da parceria da empresa com os produtores, 13% das propriedades são administradas por mulheres. Com cargos de liderança ocupados por mulheres, a comunicação e o relacionamento ganham fluidez. Atualmente, a Agropalma conta com cerca de 234 fornecedores de pequeno, médio e grande portes, que somam mais de 10 mil hectares de área plantada com a palma. O objetivo é fazer com que as mulheres estejam cada vez mais preparadas, diante de um mundo cheio de transformações diárias, com o foco nas inovações.

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